Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA KAROLINE PINHEIRO FRANÇA PROTÁSIO
DATA: 30/07/2021
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/goc-twnw-ius
TÍTULO: Avaliação da microbiota intestinal de lactentes com alergia à proteína do leite de vaca não IgE mediada e comparação com lactentes saudáveis
PALAVRAS-CHAVES: Hipersensibilidade a Leite. Microbioma Gastrointestinal. Lactente.
PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:
A gênese da alergia alimentar está cada vez mais associada à composição damicrobiota intestinal, que é predominantemente formada nos primeiros anos devida. Avanços científicos apontam que o desequilíbrio do microbioma intestinal,ou disbiose, provoca desbalanço no processo de tolerância imunológicafavorecendo tanto o desencadeamento da alergia quanto o maior tempo paraaquisição de tolerância oral. As evidências de disbiose intestinal em criançascom alergia ao leite de vaca são mais frequentemente estudadas naquelas cujomecanismo é IgE mediado, enquanto há poucos estudos nas não IgEmediadas. Por isso, o objetivo deste estudo é comparar a microbiota intestinalde lactentes com alergia ao leite de vaca não IgE mediada com os lactentessaudáveis por meio do sequenciamento genético do gene 16S rRNA. Nosresultados observou-se maior número de espécies no grupo APLV quandocomparado aos controles sintomático e assintomático além de maiorabundância do filo Bacteroidetes e gênero Bacteroides nesse grupo. Já nogrupo controle assintomático, houve prevalência do filo Firmicutes e gêneroBifidobacterium. Os achados de maior riqueza de espécies no grupo APLVcontrasta com os achados da literatura em que estados de saúde sãorelacionados à maior riqueza de microbiota intestinal. Por outro lado, os filos egêneros predominantes em cada grupo são compatíveis com grandes estudosde microbioma intestinal em alergias alimentares IgE mediadas.