A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ÍSIS LUSTOSA LACROSE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÍSIS LUSTOSA LACROSE
DATA: 23/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/jvz-ragb-eze
TÍTULO: ANÁLISE DO TREM-1 EM INDIVÍDUOS COM VITILIGO
PALAVRAS-CHAVES: doenças autoimunes; sTREM-1; TREM-1; vitiligo.
PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

O TREM-1 (receptor alvo expresso em células mieloides-1) modula as respostas imunes inatas
amplificando ou diminuindo os sinais induzidos pelos receptores Toll (TLR), por isso tem papel
nas respostas inflamatórias e sua forma solúvel, o sTREM-1, tem sido descrita em doenças
inflamatórias infecciosas ou não. Dentre os distúrbios de pigmentação da pele, o vitiligo está
presente em 1 a 2% da população mundial e caracteriza-se pela destruição dos melanócitos na
pele, causando hipopigmentação. Sua etiologia é desconhecida, porém a teoria mais aceita é de
um processo autoimune, sendo que vários mediadores inflamatórios podem estar envolvidos
nessa perda de melanócitos funcionais. Nesse sentido, é importante o desenvolvimento de
biomarcadores séricos mais bem definidos para monitorar a evolução da doença. Os estudos
que investigaram a associação entre o TREM e doenças autoimunes são escassos e, até o
momento, não existem pesquisas que associem esse receptor ao vitiligo. Por conseguinte, o
principal objetivo desta tese consistiu em avaliar os níveis séricos de sTREM-1 em indivíduos
com vitiligo e correlacionar com IL-17, L-33, IL-8, IL-10 e TNFα - citocinas associadas à
patogênese do vitiligo. Para isso, amostras de sangue foram coletadas de pacientes com vitiligo
(n = 19) e de indivíduos saudáveis (n = 10) para obtenção do soro. Os níveis de sTREM-1 e
citocina (IL-8, IL-17, IL-33, IL-10 e TNF-α) foram medidos usando um kit multiplex. Além
disso, foi desenvolvida uma revisão sistemática a fim de investigar o papel do TREM-1 e o
sTREM-1 nas doenças autoimunes. Diante do exposto, detectamos que pacientes com vitiligo
apresentaram níveis séricos mais elevados de sTREM-1, IL-33 e IL-17 em comparação ao

grupo controle. Além disso, também observamos correlações moderadas entre sTREM-1 e IL-
10 e IL-8. Nestes mesmos pacientes, ainda notamos, interessantemente, um agrupamento

formado por IL-17, TNF-a, IL-33, IL-10 e sTREM-1. Ademais, uma análise de rede mostrou

associações positivas entre sTREM-1, TNF-α, IL-10 e IL-17; e sTREM-1 e IL-33; com TNF-
α, IL10 e IL17 sendo os parâmetros mais conectados. Em nossa revisão, enfatizamos

significativamente a expressão aumentada do TREM-1 em relação aos controles saudáveis, tal
como os níveis sTREM-1 significativamente aumentados quando comparado aos controles
saudáveis. Juntos, estes resultados contribuem para conjecturar a via do TREM-1 em um
mecanismo comum de patogênese das doenças autoimunes, salientando que pela primeira vez
foi observada a presença de sTREM-1 no soro de pacientes com vitiligo e sua associação a
citocinas envolvidas na patogênese da doença. A realização dessa pesquisa, mesmo com
limitações, fomenta a realização de mais estudos ao sugerir o possível significado clínico do
TREM-1 como biomarcador para atividade da doença em doenças autoimunes, incluindo o
vitiligo, e seu direcionamento como potencial alvo imunoterapêutico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1977523 - DIEGO MOURA TANAJURA
Externo à Instituição - ISABELLA BARROS ALMEIDA
Interno - 1977480 - PRISCILA LIMA DOS SANTOS

Notícia cadastrada em: 19/07/2021 14:54
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e