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Banca de QUALIFICAÇÃO: GRACINDA MARIA GOMES ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GRACINDA MARIA GOMES ALVES
DATA: 30/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL A DEFINIR
TÍTULO: HANSENÍASE: CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E ANÁLISE TEMPORAL E ESPACIAL NO ESTADO DE ALAGOAS
PALAVRAS-CHAVES: hanseníase, pessoas com deficiência, diagnóstico tardio, epidemiologia, análise espaço-temporal
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

O Brasil ainda não atingiu a meta de eliminação da hanseníase que permanece na listade doenças negligenciadas, continua com taxas de detecção estáveis em todos as áreasda endemia. Em Alagoas não tem sido diferente e analisar o contexto epidemiológico ea dinâmica espacial e temporal da hanseníase neste estado é o objetivo principal desteestudo ecológico. Investigar a relevância do GIF no diagnóstico tardio da hanseníase,analisar as características epidemiológicas dos casos novos em municípios do estado deAlagoas e analisar os dados espaciais e temporais dos principais indicadores dahanseníase no estado de Alagoas. Para a análise do contexto epidemiológico, foi feitoum estudo estatístico descritivo que considerou variáveis demográficas esocioeconômicas, tais como sexo, raça/cor auto reportada, escolaridade e variáveisclínicas como grau de incapacidade física e classificação operacional. O primeiro estudodesta tese iniciou com um estudo metodológico do tipo revisão de escopo mapeando osprincipais conceitos, para orientar futuras evidências e identificar lacunas doconhecimento quanto ao GIF como preditor do diagnóstico tardio. Esta revisão seguiurigorosamente as recomendações estabelecidas no manual de revisão de escopo doJoanna Briggs Institute (JBI), versão 2020 (Peters et al., 2020. o levantamentobibliográfico foi realizado no período de setembro a dezembro de 2020, a seleção dosestudos foi realizada por dois revisores e na presença de qualquer divergência foiconsultado um terceiro revisor. Nos resultados foi observada uma frequência expressivade casos novos com registro do grau de incapacidade física e com a classificaçãooperacional multibacilar, indicadores estes que confirmam o atraso no diagnóstico. Aconclusão deste estudo evidencia que o grau de incapacidade física é relevante nodiagnóstico da hanseníase como indicador e preditor do diagnóstico tardio epossivelmente de endemia oculta. No segundo estudo, baseado em registros obtidos noSistema Nacional de Notificação, a partir da Secretaria Estadual de Saúde (2010-2019)e em dados demográficos do censo populacional (2010). Utilizou-se análise deassociação, espacial e de tendência temporal. Resultados: Foram notificados 4.343 casosde hanseníase nos municípios. A taxa média de detecção de casos novos para apopulação total foi estimada em 10,85/100.000 habitantes, variando de 12,57 (2010) a11,63 (2019). Taxas com valores de muita alta endemia foram observadas em 13municípios. Houve tendência de redução do número médio de casos em 2010-2014(APC = -4,34, IC95%: -10,5-2.3) e de aumento em 2015-2019 (APC = 3,04, IC95%: -15,1-25). As taxas brutas e bayesiana demonstraram muitos municípios comcaracterística de alta endemia, nas regiões oeste, noroeste, nordeste e sul. As taxasbrutas e bayesiana demonstraram muitos municípios com característica de alta endemia,nas regiões oeste, noroeste, nordeste e sul. Conclusão: Este estudo evidenciou clustersem áreas de vulnerabilidade socioeconômica e possível endemia oculta. Recomenda-seo planejamento de ações preventivas, investimento na capacitação de profissionais dasaúde, busca ativa de casos e avaliação de contatos nas áreas identificadas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLODIS MARIA TAVARES
Externo à Instituição - GÉSSYCA CAVALCANTE DE MELO
Interno - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 09/06/2021 16:25
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