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Banca de QUALIFICAÇÃO: REGINA NUNES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REGINA NUNES DA SILVA
DATA: 21/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: SALA VIRTUAL A DEFINIR
TÍTULO: “ANÁLISE TEMPORAL E ESPACIAL DAS AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES EM ALAGOAS”
PALAVRAS-CHAVES: Amputação.Amputação Traumática.Extremidade Superior.Extremidade mais Baixa(inferior).Desarticulação.Pé Diabético
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Aamputaçãodos membros inferioresé entendidacomo umaperda completa de qualquer parte domembro inferior.Aretiradade um membro é umadaspráticasterapêuticas mais antigas da medicinaque significa a remoçãototal ou parcialde uma extremidade, a qual geralmente érealizada por viacirúrgica. Cercade 80% de todas as amputações de membros inferioresocorrem em pessoasadultas, tendo como fatores de risco em destaque o DM, hipertensão arterialsistêmica, tabagismo, dislipidemia, pessoas mais velhas, insuficiênciarenal crônica, fatores genéticos, disfunções vasculares, etc. Observa-se que metade dasamputaçõesocorre em pessoas diabéticas, seguidas daquelascomaterosclerose não diabética, embolias e tromboses arteriais maciças. Logo, este estudo objetivaanalisaratendênciatemporaleespacialdashospitalizações que tiveram como desfecho amputações no estado de Alagoasno período de 2007a2018, por meio de um estudo epidemiológico, observacionaleecológicocom uso de dados secundáriose já publicados emsistema de acesso público(DATASUS), mantendo o anonimato dosindivíduos, que se desdobramnos seguintesdelineamentos: (i) estudo ecológicodas internações que tiveram comodesfechoaamputação, no período de 2007-2018;(ii) estudo da autocorrelação espacial entreos municípiosdo estado no tocanteàs internações com desfecho amputação.O banco de dados de hospitalizações que tevecomo desfecho aamputação, referenteao períodode 2007a 2018, foiacessadopor meio do Sistemade Informações Hospitalares do Sistema Únicode Saúde (SIH/SUS), utilizando o programa TABpara Windows(TabWin)desenvolvido pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus).Os municípios foram considerados no estudo porhaver registros de internações que tiveram como desfecho a amputaçãodiagnósticosprincipaisCID-10.Foi construída umasérie históricade dozeanos 2007a 2018das internações que tiveram como desfecho aamputação. Os mapas de análise espacialforamconstruídos a partirdos coeficientes de detecção,coma médiadas amputaçõesregistadas acada quatroanos por município.As taxas dedetecção foram suavizadas pelométodo bayesiano empírico local paracorrigir flutuaçõesaleatórias em populações ou números de ocorrênciapequenos por meio de umareestimativa que considera existir autocorrelação entre taxas de áreas vizinhas.Paraestimar a variabilidadedo espaçona análise dos dados, uma matriz de proximidadefoi construída, naqualos municípios adjacentesreceberamo valor 1(um) e os que não o fizeramgeometrias de fronteira adjacentes foram categorizadascom ovalor 0(zero).A estatística Moran Global foi utilizadapara identificar autocorrelações espaciaispor meiode valores que variam de -1 a 1. Assim, observou-se que osexo masculino se destacou no número de internações emtodos os anos, por volta de trêsa quatrodiasde mediana, o maior período foi desete dias e omenor de doisdias.Amesorregião leste, com as amputaçõesde MMII alta(maior)e baixa (menor) em maiorevidência, seguida da mesorregião agreste e sertão.Asamputações de MMSS são em maior númeroentre oshomensde 13a 59anos deidade, as de MMII alta são em maior númeroentreeles nafaixa etária de 55a 76anos de idadee asde MMII baixa entre 52e 70anos de idade. No sexo feminino, as amputações de MMSS estão mais presentesna faixa etária de 6a 58anos de idade, as de MMII altaestão entre os 61e78anosde idade, as deMMII baixa estão nafaixa etáriade54a 72anos de idade.As amputações podem ser de origem traumática e não traumática. Estassesobressaemnouniverso de 9.345 amputações descritas no período de 2007a2018com 4.930(52,7%).Os valores pagos pelo SUSreferentes às amputações realizadas noperíodo de 2007 a 2018, os quaisvariaram de R$ 268,38 a R$ 24.085,81com uma medianavariando de R$ 648,38 a R$ 916,74.O ajustedo coeficiente de detecção pela análise estimativa bayesiana empíricalocal amenizouasáreas e revelouuma heterogeneidadecom maior número de municípios revelandotaxaselevadas.Aanálise espacialdeMoran exibiuno quadriênio2007-2010valor doíndiceglobalde0,133385(p-valor= 0,01),no quadriênio de2011-2014 índiceglobal de0,215665(p-valor = 0,01) e no quadriênio 2015-2018índice global de0,276478(p-valor = 0,02)prenunciandoa evidência de autocorrelação espacial positiva entre os municípios. Oíndice global de associação espacialdiz que os clustersforam observadospredominantes na regiãolestealagoana.ODMquetemaumentado assustadoramentecaracterizandoumaepidemia global.451 milhões de indivíduoscomDMnomundo em 2017 com previsão de aumento para 693 milhões em 2045.A OMS relata que 70%das amputações em MMIInoBrasilsão decorrentesdo DM. Pessoas com pé diabético têm até 60% mais probabilidade de sofreruma segunda amputação de membro em até cinco anos após a primeira amputação.Mesmocom oaumento da taxa de revascularização, a amputação de membro inferior ainda éuma intervençãopredominantena prática clínica,o que pode estar relacionado com o aumento da expectativa de vida das pessoas que apresentam cada vez mais comorbidades. A taxa de mortalidadedepois daamputação demembroinferioré assustadoramentealta, podendo atingir 22% após 30dias, 44% após um ano e 77% aos 5 anos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 3357466 - MARCO AURÉLIO DE OLIVEIRA GÓES
Externo ao Programa - 1778449 - MARCUS VALERIUS DA SILVA PEIXOTO

Notícia cadastrada em: 31/05/2021 09:57
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