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Banca de DEFESA: GLESSIANE DE OLIVEIRA ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLESSIANE DE OLIVEIRA ALMEIDA
DATA: 10/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/zoy-kpky-uxj
TÍTULO: AUTOAFERIÇÃO NÃO ORIENTADA DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM PACIENTES HIPERTENSOS
PALAVRAS-CHAVES: Hipertensão Arterial Sistêmica. Autoaferição. Ansiedade. Controle da pressão arterial. Automedicação.
PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é problema de saúde pública e fator de risco cardiovascular. A prática rotineira de autoaferição da pressão arterial (PA), não orientada com dispositivos de pulso, pode não ser precisamente útil no controle da PA e pode levar o paciente a se automedicar erroneamente. Sendo assim, é preciso avaliar a autoaferição não orientada da PA em circunstâncias da vida real em pacientes hipertensos. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a autoaferição não orientada da pressão arterial sistêmica em pacientes hipertensos, bem como analisar a associação da autoaferição da PA com a ansiedade traço/estado; avaliar a associação da autoaferição da PA com o não controle da PA – visitas não programadas à urgência e automedicação; analisar os fatores associados ao não controle da pressão arterial; as diferenças entre os sexos na ansiedade e visitas não programadas à urgência de pacientes hipertensos. Método: Estudo observacional, transversal e analítico, realizado de junho de 2017 a outubro 2019, com 1000 voluntários hipertensos (idade: 61,0 ± 12,5). Por meio de um questionário e formulário médico, foram coletados dados sociodemográficos, clínicos (comorbidades, controle da PA), sobre o uso do aparelho de pressão. A ansiedade foi avaliada pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Na análise estatística foram utilizadas medidas descritivas como frequência absoluta, relativa percentual, média e desvio padrão. Foram aplicados os testes de hipótese Exato de Fisher, Qui-Quadrado de Pearson, T de Student além de tamanhos de efeito D e H de Cohen. Foram estimadas razões brutas e ajustadas por meio de regressão logística. Foi utilizado o software O Statistical Package for the Social Sciences versão 24.0 e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A cerca dos grupos que realizaram auto-medição não orientada da PA, mostraram que tinham frequências mais altas de automedicação (57,9%, p <0,05) e mais visitas não programadas ao pronto-socorro (68%, p <0,05). Além disso, um nível mais baixo de controle da PA (46,8%, p <0,05) foi associado a níveis mais elevados de ansiedade (52,3%, p <0,05) no grupo que realizou autoavaliações não orientadas da PA. Foi estimada a razão de chances de não controle da PA e ansiedade-traço e ansiedade-estado controlada por sexo (RC: 1,705; 95% IC: 1,308 – 2,223; p<0,0001), uso de medicação para comorbidades (RC: 1,921; 95% IC: 1,481 – 2,493; p<0,0001), autoaferição da PA (RC: 3,705; 95% IC: 2,827 – 4,856; p<0,0001) e Automedicação (RC: 2,029; 95% IC: 1,561 – 2,636; p<0,0001). Foi observado a ansiedade estado (RCa: 1,587; 95% IC: 1,200 – 2,098; p=0,001) e ansiedade traço (RCa: 1,605; 95% IC: 1,211 – 2,127; p=0,001) como fator associado ao não controle da hipertensão arterial mesmo na presença de sexo, uso de medicamentos para comorbidades, autoaferição da PA e Automedicação. Além disso, observamos que o sexo feminino é significativamente maior quanto a presença de comorbidades (h=0,134; p=0,036), diabetes mellitus (h=0,137; p=0,034), dislipidemia (h=0,137; p=0,032), depressão (h=0,240, p=0,001), comprar medicamentos em farmácia popular (h=0,240; p<0,001), automedicação (h=0,200; p=0,002), visita não programada e ansiedades traço (h=0,290; p<0,001) e estado (h=0,239; p<0,001). Na análise multivariada, o sexo feminino apresenta uma maior chance de visitas não programadas (RC: 1,43 (IC95%: 1,07-1,92), p=0,015), maiores níveis de ansiedade traço (RC: 1,59 (IC95%: 1,21-2,09) p=0,001) e estado (RC: 1,40 (IC95%: 1,06-1,85) p=0,016). Conclusão: A prática da autoaferição não orientada da PA foi associada a fatores negativos, como altos níveis de ansiedade e maiores frequências de automedicação e visitas de emergência não programadas. Além disso, embora as mulheres sejam mais ansiosas, tanto Estado quanto Traço, os homens são os que mais buscam visitas não programadas à urgência.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426692 - ANTONIO CARLOS SOBRAL SOUSA
Externo ao Programa - 2229468 - FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
Interno - 2030649 - MAIRIM RUSSO SERAFINI
Externo à Instituição - MARCOS ANTONIO ALMEIDA SANTOS
Interno - 285906 - ROQUE PACHECO DE ALMEIDA

Notícia cadastrada em: 31/05/2021 09:00
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