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Banca de DEFESA: GÉSSYCA CAVALCANTE DE MELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GÉSSYCA CAVALCANTE DE MELO
DATA: 24/07/2020
HORA: 09:00
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL A SER DEFINIDA
TÍTULO: INCIDÊNCIA E ENVELHECIMENTO POR HIV/AIDS: A INFLUÊNCIA DE ASPECTOS ESPACIAIS, SOCIAIS, INDIVIDUAIS E CLÍNICOS
PALAVRAS-CHAVES: Análise de sobrevida. Análise espacial. HIV. Síndrome da fragilidade. Envelhecimento. Vulnerabilidade social.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: A pandemia do HIV ainda é um problema de saúde pública, especialmente por sua rápida disseminação em espaços geográficos, possibilidade de complicações metabólicas devido à sua cronicidade e pela redução da expectativa de vida de indivíduos que não recebem tratamento oportuno. Objetivo geral: Avaliar a influência de aspectos espaciais, sociais, individuais e clínicos na incidência e no envelhecimento por HIV/Aids. Objetivos específicos: a) Analisar o padrão espacial do índice de incidência de HIV/Aids no Estado de Alagoas e sua associação com fatores socioeconômicos e demográficos regionais; b) Analisar a associação entre fatores clínicos e imunológicos (carga viral do HIV-1, contagem de linfócitos T-CD4+ e exposição à TARV) com o fenótipo de fragilidade em indivíduos que vivem com HIV/Aids. Métodos: a) Estudo ecológico; as unidades de análise foram os municípios. Foram incluídos os casos diagnosticados entre 2007 a 2016. Utilizou-se o modelo de Joinpoint para análise de tendência dos casos. A taxa de detecção foi suavizada pelo método bayesiano local e empregou-se o índice de Moran para análise de dependência espacial através do Terraview. Mapas temáticos foram construídos pelo QGis. Correlação de Spearman, modelo de regressão simples e autocorrelação de Moran Local bivariada comparou as taxas de HIV com indicadores socioeconômicos regionais. b) Revisão sistemática e metanálise realizada em seis bases de dados com os termos “HIV”, “Aids” e “fragilidade.” Foi considerado o fenótipo proposto por Fried para o desfecho. Nove estudos foram incluídos na análise. Utilizou-se Odds Ratio como medida da associação e modelos de efeitos aleatórios calcularam estimativas resumidas. Resultados: a) Foram notificados 5454 casos em Alagoas. A taxa de detecção média foi de 17,5 por 100.000 habitantes. Ao longo do recorte temporal, houve tendência linear crescente e significativa do diagnóstico da infecção (APC 2007-2013=8,0; p=<0,05), com elevação maior a partir de 2013 (APC 2013- 2016=29,03; p=<0,05). A estimativa bayesiana discriminou uma heterogeneidade com mais municípios apresentando taxas elevadas e áreas de transição epidemiológica. A análise de Moran mostrou dependência espacial entre os municípios (p=0,01). Houve associação entre a taxa de desemprego e o coeficiente de detecção (p=0,002). A autocorrelação espacial bivariada entre a taxa de detecção e os indicadores socioeconômicos permitiu evidenciar a dependência espacial da maioria das variáveis (p<0,05). O índice de vulnerabilidade social, taxa de analfabetismo, proporção de pessoas de baixa renda, índice de Gini, proporção de demicílios com coleta de lixo, sem energia elética, sem água canalizada, com responsáveis do sexo masculino e sem instrução ou com nível fundamental incompleto apresentaram autocorrelação negativa. b) Dados de 7699 indivíduos foram analisados. Houve associação entre o FF com LT-CD4 <350 (OR 2,68, IC 95% 1,68–4,62, I²=46%), CV detectável (OR 1,67, IC 95% 1,34-2,08, I²=0%) e ARV contendo inibidor de protease (OR 2,21, IC 95% 1,26- 3,89, I=0%). Conclusões: Reitera-se que a epidemia do HIV é advinda de desigualdades. Cada condição socioeconômica dos espaços estudados contribui para as iniquidades que aumentam ou diminuem o risco da aquisição do vírus, portanto, estratégias de prevenção e controle podem ser estabelecidas de acordo com cada realidade. Ademais, os resultados da metanálise poderão resultar em desdobramentos para pesquisas que ampliem o olhar da ciência para outras problemáticas que vem emergindo devido à condição crônica da infecção pelo HIV e contemplem o manejo de morbidades nessa população.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2030768 - ALLAN DANTAS DOS SANTOS
Presidente - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Externo à Instituição - Renata Karina Reis
Externo ao Programa - 2928966 - SHIRLEY VERÔNICA MELO ALMEIDA LIMA

Notícia cadastrada em: 26/06/2020 14:11
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