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Banca de DEFESA: RAQUEL OLIVEIRA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAQUEL OLIVEIRA PEREIRA
DATA: 27/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE REUNIÕES DO DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO- CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO
TÍTULO: EFEITO ANTIOXIDANTE E ANTIADIPOGÊNICO DO EXTRATO AQUOSO DE ALECRIM (Rosmarinus officinalis L.) EM CÉLULAS HEPG2 E 3T3-L1
PALAVRAS-CHAVES: Rosmarinus Officinalis; obesidade; estresse oxidativo; adipogênese; alecrim.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

A espécie Rosmarinus officinalis L., também conhecida como alecrim, é uma erva aromática caracterizada como uma fonte promissora de compostos fenólicos. Dentre os efeitos biológicos conhecidos, destacam-se: atividade antioxidante, anti-inflamatória e melhora do perfil lipídico. Contudo, poucos estudos na literatura avaliaram os efeitos do extrato aquoso do alecrim (EAA), que apresenta como componentes principais o ácido rosmarínico e a apigenina, diferentemente dos extratos mais apolares já estudados. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar a participação dos compostos bioativos do EAA na prevenção de alterações do metabolismo lipídico, estresse oxidativo e inflamação em cultura de hepatócitos (HepG2) e adipócitos (3T3-L1). Para isso, células HepG2 foram expostas à diferentes concentrações de EAA (5-2000 µg/mL) na presença ou ausência do ácido palmítico, para avaliação da viabilidade celular, determinação de espécies reativas de oxigênio (EROS) e determinação da incorporação de lipídios. Células 3T3-L1 também foram submetidas ao ensaio de viabilidade celular após incubação durante 48 horas. Essas células foram estimuladas a se diferenciarem em adipócitos maduros, na presença ou ausência do EAA. Após 7 dias de diferenciação, células 3T3-L1 foram submetidas as mesmas determinações empregadas para os ensaios com as células HepG2. A análise estatística foi realizada pela análise de variância (ANOVA) seguida do teste de Tukey, adotando diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre as médias. Os resultados mostram que o EAA não alterou a viabilidade celular em células HepG2 quando comparado ao controle, bem como a presença do ácido palmítico não alterou essa condição. Entretanto, uma redução da viabilidade foi observada na linhagem 3T3-L1 quando exposta ao EAA em todas as concentrações. No entanto, a dose de 5μg/mL não apresentou citotoxicidade. Foi observado também uma redução na produção de EROS em células HepG2 expostas ao ácido palmítico e tratadas com o EAA (p<0,05). Essa redução também aconteceu em células 3T3-L1 diferenciadas (p<0,05), mas a redução das EROS não alterou a incorporação de lipídios nos hepatócitos. Em contrapartida, foi observada uma atividade inibitória na dose de 10μg/mL do EAA na diferenciação das células 3T3-L1 (p<0,05), quantificada através de uma menor presença de gotículas lipídicas nessas células. Os principais achados desse estudo mostram que o EAA foi capaz de alterar o estado redox em cultura de HepG2 e 3T3-L1, bem como inibiu, a diferenciação de pré-adipócitos 3T3-L1 em adipócitos maduros. Essa atividade pode estar associada a uma menor disponibilidade de EROS e menor ativação de vias de adipogênese. Contudo, o mecanismo de redução de estresse oxidativo observado nas células HepG2 não está associado a uma redução na incorporação de lipídios nas HepG2, portanto outras vias precisam investigadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2020866 - ANA MARA DE OLIVEIRA E SILVA
Externo ao Programa - 2966564 - IZABELA MARIA MONTEZANO DE CARVALHO
Interno - 968.422.370-68 - LUANA HEIMFARTH

Notícia cadastrada em: 18/02/2020 07:45
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