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Banca de QUALIFICAÇÃO: RAISSA DA MOTA COELHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAISSA DA MOTA COELHO
DATA: 09/12/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU sala 27
TÍTULO: TENDÊNCIA DA INCAPACIDADE PARA O TRABALHO EM PESSOAS COM DOENÇA VENOSA NO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Doença venosa crônica. Incapacidade. Seguridade social. Série temporal. Úlceras crônicas. Úlceras de membros inferiores. WHODAS 2.0.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A doença venosa crônica (DVC) é um problema mundial, com elevadaprevalência e implicações socioeconômicas significativas. A DVC é a principalcausa de úlceras crônicas de membros inferiores (UC). Com o envelhecimentopopulacional e aumento da prevalência das doenças crônicas, o número depessoas com incapacidades ou deficiências tende a crescer. No entanto, apadronização na avaliação da deficiência em diferentes populações permaneceum desafio. Os objetivos deste estudo foram analisar a tendência temporal daincapacidade para o trabalho ocasionada pela DVC no Brasil e avaliarincapacidade em pessoas com UC na comunidade. Para isso, foram realizadosuma análise de série temporal de 2005 a 2014 e um estudo transversal nacomunidade. Na análise de série temporal foi utilizado o banco de dados doInstituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os casos de incapacidade para otrabalho devido à DVC foram identificados pelo intervalo da CID-10: I83-I83.9.As tendências temporais foram obtidas utilizando o Programa de RegressãoJoinpoint. As taxas brutas e padronizadas por idade foram calculadas. No estudotransversal, os casos de UC foram identificados pelas equipes de saúde dafamília de todas as unidades de atenção primária à saúde de Aracaju- SE. Paraavaliação da incapacidade foi utilizada a versão de 36 itens do World HealthOrganization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), aplicada porentrevista. A análise da série temporal demonstrou que de 2005 a 2014, foramconcedidos 429.438 benefícios por incapacidade temporária para o trabalhoocasionados pela DVC com tendência crescente e variação percentual anual de3,4 (IC 95%: 2,6-4,2). A maioria dos trabalhadores era do sexo feminino (68,2%).As mulheres e trabalhadores que recebiam ≤ 2 salários mínimos tiveram maiortendência de crescimento. No total, foram perdidos 27.017.818 dias de trabalho.A duração média do benefício foi de 55,3 dias e a despesa aumentou cerca de3,5 vezes em 10 anos. No estudo transversal conduzido em Aracaju, foramidentificadas 316 pessoas com UC e 146 participaram do estudo. A maioria erado sexo feminino (60,3%) e com idade > 60 anos. A DVC (65,8%) foi a principalcausa de UC. A maioria tinha úlcera aberta há mais de 2 anos (67,8%). Opercentual de indivíduos com hipertensão (58,2%), diabetes (43,8%) eobesidade (36,3%) foi elevado. Incapacidade foi identificada em 95,2% doscasos e o escore total do WHODAS 2.0 foi de 28,5 + 14,7. Os domínios maisafetados foram atividades de vida (51,7 + 31,7), mobilidade (50,1 + 25,4) eparticipação (40,8 + 16,6). Com a realização desses estudos, conclui-se que aincapacidade para o trabalho ocasionada pela DVC e a despesa da seguridadesocial apresentam tendência crescente, com milhões de dias de trabalhoperdidos, principalmente entre as mulheres e trabalhadores com menor renda.Além disso, constatou-se que a maioria das pessoas com UC identificadas nacomunidade tem incapacidade. Medidas para reduzir a incapacidade ocasionadapela DVC e UC são necessárias e devem contemplar tratamento adequado,acompanhamento com equipe multidisciplinar e reabilitação. Estratégias paraprevenção da incapacidade no ambiente do trabalho também devem serencorajadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 154.064.405-78 - CARLOS ANSELMO LIMA
Externo ao Programa - 2179750 - KARLA FREIRE REZENDE
Externo à Instituição - MARCOS ANTONIO COSTA DE ALBUQUERQUE

Notícia cadastrada em: 19/11/2019 10:41
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