Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA PEREIRA FERNANDES
DATA: 04/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU sala 26
TÍTULO: EFEITO DOS ANTAGONISTAS DE RECEPTORES DE MINERALOCORTICOIDES EM INDIVÍDUOS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE
PALAVRAS-CHAVES: Antagonistas de receptores de mineralocorticóides, Insuficiência cardíaca, Tolerância ao exercício
PÁGINAS: 32
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) é uma síndrome clínica comum relacionada à elevada morbimortalidade. A capacidade de exercício é uma importante variável prognóstica na ICFEP e tem sido considerada um desfecho importante em ensaios clínicos. O uso dos antagonistas dos receptores de mineralocorticóides (ARMs) tem sido associados a melhores resultados em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER). No entanto, ensaios clínicos sobre o efeito dos ARMs em pacientes com ICFEP mostraram resultados conflitantes. Objetivo: Avaliar os efeitos dos ARMs na capacidade de exercício (VO2 pico, teste de caminhada de seis minutos [TC6]) e VE / VCO2 slope), qualidade de vida, relação E / e’ e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) em indivíduos com ICFEP. Métodos: Foi realizado uma revisão sistemática seguindo a padronização do PRISMA e Cochrane Collaboration , sem restrições de idioma dos estudos publicados até abril de 2018 nas bases de dados PubMed, Scopus e Cochrane Library. Resultados: Cinco ensaios clínicos randomizados envolvendo 725 pacientes foram incluídos. O uso de ARMS mostrou uma redução significativa na relação E / e ’em comparação com placebo (MD = -1,6; IC 95% -2,1 a -1,0; P <0,00001). Não foi encontrado diferença significativa no VO2 pico (MD = -0,7 mL/Kg/min; IC 95% -1,0 a 2,5 mL/Kg/min; P = 0,39), VE / VCO2 slope (MD = 0,6; IC 95% -0,9 a 2,1; P = 0,44), TC6 (MD = -7,4m; IC 95% -15,5 a 0,6m ; P = 0,07), qualidade de vida (DME = -0,07; IC 95% -0,2 a 0,1; P = 0,39) e FEVE (MD = 0,7 ; IC 95% -1,4 a 2,8% ; P =0,52). Conclusão: As evidências atuais disponíveis sugerem que não há efeito de ARMs na capacidade de exercício, qualidade de vida, VE / VCO2 slope e FEVE em pacientes com ICFEP. No entanto, os MRAs melhoraram a relação E / e’, o que pode refletir uma melhora na função diastólica.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2417971 - PATRICIA SILVA TOFANI
Interno - 3545451 - PAULO RICARDO SAQUETE MARTINS FILHO
Externo ao Programa - 1849740 - ROGERIO BRANDAO WICHI