A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: URSULA MARIA MOREIRA COSTA BURGOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: URSULA MARIA MOREIRA COSTA BURGOS
DATA: 12/09/2019
HORA: 14:00
LOCAL: DELMAR HOTEL ARACAJU
TÍTULO: Escore de Cálcio na Estratificação do Risco Cardiovascular em Portadores de HIV/AIDS em tratamento
PALAVRAS-CHAVES: Aterosclerose coronária. HIV. AIDS. Escore de Cálcio Coronariano.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução. Nos dias atuais quase 37 milhões de pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o tratamento antirretroviral permitiu a cronificação da doença, dando espaço a associação de outras patologias como a doença arterial coronariana (DAC). O uso do Escore de Cálcio Coronário (EC) neste cenário pode agregar na estratificação de risco para DAC. Objetivos. Avaliar portadores de HIV/AIDS com EC, compará-lo com o de pacientes sem HIV/AIDS e avaliar fatores associados com escore de cálcio patológico na população investigada. Métodos. Foram incluídos 97 portadores de HIV/AIDS provenientes dos ambulatórios de Infectologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe e do Centro de Especialidades Médicas de Sergipe, os quais foram submetidos a uma avaliação clínico-laboratorial e tomografia de coronárias para avaliação de EC. Esta amostra foi comparada com um grupo controle (composto por banco de dados de pacientes soronegativos e sem doença carcardiovascular prévia). Resultados. Indivíduos com HIV / AIDS apresentam idade média de 46,9 ± 11,4 anos vs 55,5 ± 14,8 anos do grupo controle (p <0,001) assim como menor probabilidade de ter hipertensão (20,2% vs 50,4%; p <0,001) e diabetes (5,3% vs 23,3 %; p <0,001) do que os não infectados pelo HIV. Por outro lado, ambos os grupos têm o mesmo nível de EC. Na razão de chances ajustada idade (RC = 1,08; IC95% = 0,98-1,17; p =0,006), sexo masculino (RC = 3,61; IC95% = 1,06-12,30; p =0,041) e uso de inibidores de protease (IP) (RC = 3,38; IC95% = 1,10-10,40; p =0,033) são fatores associados à calcificação coronariana. A maioria dos pacientes com HIV apresenta viremia indetectável e alta contagem de CD4 +, paralelamente a distúrbios do perfil lipídico (colesterol total> 200 mg / dl = 34,0%, colesterol LDL> 130 mg / dl = 28,9% e triglicerídeos> 150 mg / dl = 37,1%). Conclusão. Nossos achados sugerem a infecção por HIV e/ou seu tratamento predispõe à calcificação coronariana já que mesmo mais jovens e com menos fatores de risco clássicos, pacientes com HIV apresentam o mesmo grau de calcificação coronariana que os soronegativos, sendo fatores relacionados a uma maior chance de calcificação idade, sexo masculino e uso de IP.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426692 - ANTONIO CARLOS SOBRAL SOUSA
Externo à Instituição - DALMO CORREIA FILHO
Externo à Instituição - DALMO CORREIA FILHO
Externo ao Programa - 2221782 - ENALDO VIEIRA DE MELO
Presidente - 2380197 - JOSELINA LUZIA MENEZES OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 15/08/2019 15:21
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf