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Banca de DEFESA: ANA WALESKA DE MENEZES SEIXAS SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA WALESKA DE MENEZES SEIXAS SOUZA
DATA: 11/03/2019
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE TREINAMENTO- ANEXO AO HOSPITAL SÃO LUCAS
TÍTULO: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AOS EVENTOS ADVERSOS EM PACIENTES INTERNADOS COM DIAGNÓSTICO DE SEPSE EM UM HOSPITAL DE SERGIPE: UM ESTUDO DE COORTE
PALAVRAS-CHAVES: Dano ao Paciente; Fatores de Risco; Qualidade da Assistência à saúde Segurança do Paciente; Sepse; Tecnologia da informação.
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: A segurança do paciente é considerada um atributo prioritário da qualidade dos sistemas de saúde, nesse sentido, mitigar os eventos adversos é um dos pré-requisitos necessários para a garantia da efetividade no atendimento. Objetivo: Analisar os fatores de risco associados aos eventos adversos em pacientes internados com sepse em um Hospital de Sergipe. Método: O estudo foi dividido em três etapas que envolveram um desenho de pesquisa epidemiológica e duas produções tecnológicas. A primeira etapa foi um estudo do tipo coorte histórica, com coleta de dados contidos em 367 prontuários de pacientes adultos internados pela urgência, com diagnóstico de sepse, e registrados em formulários de vigilância de eventos adversos entre fevereiro de 2016 a julho de 2017. As variáveis estudadas foram relacionadas aos pacientes e aos desfechos. Esses dados foram tabulados e analisados em software R Core Team, versão 3.5.1. A segunda etapa constou da construção de um sistema de informação para o monitoramento dos eventos adversos e a terceira etapa de um sistema de gerenciamento de risco para Sepse. Resultados: A prevalência de eventos adversos foi de 17,98%. Índice de Comorbidade de Charlson (RR 2,02 e IC 1,30 – 3,13), Polifarmácia (RR 0,016 e IC 1,07 – 16,66), Uso de hemoderivados (RR 2,33 e IC 1,45 – 3,74) e Uso dispositivo invasivo (RR 2,44 e IC 1,50 – 3,97). Houve associação entre o tempo de internação e o evento adverso (p<0,001). Houve diferença entre o tipo de evento adverso e a classificação do dano (p<0,001). Após a análise multivariada, foram identificados como fatores de risco independente associados à prevalência de eventos adversos, o ICC maior ou igual a 8 (RR 1,82 e IC 1,17 – 2,85) e o uso de quatro ou mais dispositivos invasivos (RR 2,28 e IC 1,39 –3,74). O software SIMEA garantiu a otimização no tempo de monitoramento de eventos adversos, e o SIMGERS garantiu a otimização no gerenciamento de risco para sepse, bem como no monitoramento de casos novos. Conclusão: Este estudo demonstrou a relevância dos fatores de risco para ocorrência de eventos adversos e permitiu o estabelecimento de estratégias que melhorem a qualidade da assistência e a segurança do paciente. Em função disso, é possível afirmar que tecnologias como essas são promissoras em auxiliar profissionais de saúde na identificação de situações de risco, bem como pela quantidade de informações geradas e possíveis de serem aplicadas em estudos adicionais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2027262 - ANNY GISELLY MILHOME DA COSTA FARRE
Externo ao Programa - 2394615 - EDUESLEY SANTANA SANTOS
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Presidente - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Externo à Instituição - SONIA OLIVEIRA LIMA

Notícia cadastrada em: 27/02/2019 07:12
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