A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: GEANNE MARIA HOLANDA DE MENEZES BARROSO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GEANNE MARIA HOLANDA DE MENEZES BARROSO
DATA: 14/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Hospital São Lucas
TÍTULO: Disfunção miocárdica de pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico
PALAVRAS-CHAVES: Cardiotoxicidade. Disfunção ventricular. Câncer de mama. Ecocardiografia. Strain.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: O câncer de mama é o mais comum em mulheres e a estimativa para o estado de Sergipe é de 470 novos casos em 2018. A mais grave complicação cardiovascular decorrente do tratamento do câncer é a cardiotoxicidade. O câncer de mama tem risco de cardiotoxicidade pelo uso frequente de drogas como antraciclinas e trastuzumabe. Além disso, em mulheres idosas com câncer de mama o risco de doenças cardiovasculares é maior do que recorrência do tumor. O Ecodopplercardiograma é o método diagnóstico de escolha e a fração de ejeção, a principal ferramenta da medicina cardiovascular para o diagnóstico de doenças, avaliação terapêutica e predizer desfechos clínicos. No entanto, a fração de ejeção falha ao detectar sutis alterações e novos índices de deformação miocárdica, como o Strain longitudinal global é um preditor mais precoce. A cardiotoxicidade foi recentemente definida como uma redução da fração de ejeção em mais de 10 pontos percentuais para um valor< 53%, bem como redução do Strain longitudinal global>15%. Objetivo: Avaliar a disfunção miocárdica e analisar os fatores associados em pacientes portadoras de câncer de mama em tratamento com antraciclina e/ou trastuzumabe. Estimar sua frequência e acompanhar ao longo de seis meses. Metodologia: Trata-se de estudo observacional, longitudinal, analítico e prospectivo com uma amostra inicial consecutiva de 90 pacientes portadoras de câncer de mama. Oito foram excluídas. Das 82 pacientes, 66 compareceram para avaliações ecocardiográficas posteriores. As 66 pacientes incluídas com média de idade 50,1±11,7 foram submetidas a quatro exames, iniciados antes da quimioterapia, os demais com 30 dias, três meses e seis meses. Foi considerada disfunção miocárdica a redução da fração de ejeção biplanar ou tridimensional >10% para valor <53%, bem como do Strain Longitudinal Global em mais de 15%. Os dados foram coletados no Hospital Primavera de dezembro/2016 a setembro/2018 com auxílio de formulários de pesquisa. Resultados: Em 30 dias, 17 das 66 pacientes ou 25,8% desenvolveram disfunção (IC 95%, 16,7% a 33,3%). Aos três meses também 17 das 63 pacientes ou 27% apresentaram disfunção (IC, 17,5% a 36,5%). E em seis meses, 18 das 53 pacientes, com frequência de disfunção de 34% (IC 95%, 22,6% a 45,3%). Conclusão: A partir dos 30 dias, a frequência de disfunção é alta e permanece elevada ao longo do tempo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426692 - ANTONIO CARLOS SOBRAL SOUSA
Interno - 154.064.405-78 - CARLOS ANSELMO LIMA
Externo ao Programa - 2221782 - ENALDO VIEIRA DE MELO

Notícia cadastrada em: 03/12/2018 10:15
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf