Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CÁSSIA DE MATOS ARAUJO MENEZES NASCIMENTO
DATA: 31/08/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: INGESTÃO DIETÉTICA DE PROTEÍNA E RISCO DE DIABETES TIPO 2 EM CRIANÇAS ESCOLARES. CASSIA DE MATOS ARAUJO MENEZES NASCIMENTO.
PALAVRAS-CHAVES: Pré-diabetes. Resistência à insulina. Crianças. Adolescentes. Nutrição.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:
Objetivo: Intervenções dietéticas são tidas como as mais efetivas para a prevenção e tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Entretanto, não há estudos suficientes relacionados ao efeito específico da composição dietética de macronutrientes na prevenção do DM2 em crianças. Método: Estudo transversal com objetivo de avaliar a associação entre o consumo de energia e macronutrientes com o risco de diabetes em escolares. O risco de diabetes foi avaliado pela dosagem de hemoglobina glicada (HbA1c) e pelo HOMA-IR. Foi aplicado Recordatório Alimentar de 24 h em três dias não consecutivos para avaliação do consumo de energia e macronutrientes. Foram calculadas Razões de Prevalências por meio de Regressão de Poisson e construída a curva ROC para o consumo de proteína (g) por quilo (kg) de peso corporal em relação ao risco de diabetes. Resultados: Foram avaliadas 176 crianças com 9 a 12 anos de idade. Foi observada prevalência de 14,8% de pré-diabetes, de 17,6% de resistência insulínica e 29,5% de excesso de peso corporal. Nenhuma criança avaliada apresentou consumo excessivo de calorias. Todas as crianças apresentaram consumo calórico proveniente das proteínas dentro da recomendação. Na análise multivariada, o aumento em 1% no consumo calórico proveniente de proteínas reduz em 13% o risco de alteração na HbA1c e/ou no HOMA-IR, independentemente da adequação da massa corporal. O consumo de proteína entre 1,58 e 1,63 g/Kg/dia apresentou menor risco de diabetes. Conclusão: O maior consumo proteico em situação de padrão dietético balanceado em macronutrientes, determinou menor risco de diabetes em crianças, independente da adequação do peso corporal.