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Banca de DEFESA: INGRID MARIA NOVAIS BARROS DE CARVALHO COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: INGRID MARIA NOVAIS BARROS DE CARVALHO COSTA
DATA: 27/03/2012
HORA: 09:00
LOCAL: sala 27 Centro de pesquisas biomédicas
TÍTULO:

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS COM HIDROCEFALIA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS COM
HIDROCEFALIA


PALAVRAS-CHAVES:

consumo alimentar; crianças; estado nutricional; hidrocefalia.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A hidrocefalia é uma patologia complexa que pode apresentar diversas manifestações clínicas com comprometimento no crescimento e desenvolvimento. Os riscos de complicações como processos infecciosos e comprometimento do sistema imunológico podem apresentar-se acentuados na presença de desequilíbrios nutricionais. Porém, são escassos os estudos avaliando o estado nutricional e desequilíbrios nutricionais em crianças com hidrocefalia. Objetivo: Descrever o perfil nutricional de crianças com hidrocefalia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido no Ambulatório de Neurocirurgia do Hospital Universitário no Estado de Sergipe, no período de agosto de 2010 a maio de 2011. Foram coletados dados referentes às condições sócio-econômicas, de saúde, antropometria, exames laboratoriais e consumo alimentar. Resultados: Os resultados demonstraram que das 35 crianças estudadas, 17,1% apresentaram baixo peso, 31,4% quadro de desnutrição com comprometimento do crescimento linear, 40,0% anemia e 37,2% níveis abaixo da referência para pré-albumina. O consumo alimentar evidenciou insuficiência no consumo de energia, lipídios, cálcio, ácido fólico, vitamina D e vitamina E em elevadas proporções. O padrão qualitativo do consumo dietético é monótono, apresentando-se acima das recomendações para os grupos dos laticínios e açúcares/doces. Foi encontrada uma diferença significativa entre as faixas etárias de seis a 24 meses e de 25 a 76 meses para vacinas atrasadas (p=0,000), índice de massa corporal/Idade (IMC/I) (p=0,022), hemoglobina (p=0,031), hematócrito (p=0,011) e pré-albumina (p=0,024). A presença de vacinas atrasadas foi encontrada na faixa etária de seis a 24 meses. O comprometimento de peso, pré-albumina e a anemia eram manifestações clínicas presentes também nas crianças de menor idade. O excesso de peso estava presente nas crianças de 25 a 76 meses. O consumo dietético apresentou diferença significativa entre as faixas etárias para valor energético (p=0,002), cálcio (p=0,005), ácido fólico (p=0,015), vitamina D (p=0,011), vitamina E (p=0,005), grupo dos cereais (p=0,002) e grupo das carnes e ovos (p=0,033), sendo detectado que o comprometimento dietético estava concentrado nas crianças de 25 a 76 meses. Havia inadequação de consumo do grupo das carnes e ovos também nas crianças de seis a 24 meses. Conclusões: A desnutrição com repercussão no peso, na síntese protéica e anemia estava presente nas crianças de seis a 24 meses. O consumo alimentar inadequado foi característica marcante nas crianças de 25 a 76 meses. Dessa forma, torna-se imprescindível o acompanhamento multidisciplinar contínuo nas crianças com hidrocefalia.
Palavras-chave: consumo alimentar; crianças; estado nutricional; hidrocefalia.
A hidrocefalia é uma patologia complexa que pode apresentar diversas manifestações clínicas com comprometimento no crescimento e desenvolvimento. Os riscos de complicações como processos infecciosos e comprometimento do sistema imunológico podem apresentar-se acentuados na presença de desequilíbrios nutricionais. Porém, são escassos os estudos avaliando o estado nutricional e desequilíbrios nutricionais em crianças com hidrocefalia. Objetivo: Descrever o perfil nutricional de crianças com hidrocefalia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido no Ambulatório de Neurocirurgia do Hospital Universitário no Estado de Sergipe, no período de agosto de 2010 a maio de 2011. Foram coletados dados referentes às condições sócio-econômicas, de saúde, antropometria, exames laboratoriais e consumo alimentar. Resultados: Os resultados demonstraram que das 35 crianças estudadas, 17,1% apresentaram baixo peso, 31,4% quadro de desnutrição com comprometimento do crescimento linear, 40,0% anemia e 37,2% níveis abaixo da referência para pré-albumina. O consumo alimentar evidenciou insuficiência no consumo de energia, lipídios, cálcio, ácido fólico, vitamina D e vitamina E em elevadas proporções. O padrão qualitativo do consumo dietético é monótono, apresentando-se acima das recomendações para os grupos dos laticínios e açúcares/doces. Foi encontrada uma diferença significativa entre as faixas etárias de seis a 24 meses e de 25 a 76 meses para vacinas atrasadas (p=0,000), índice de massa corporal/Idade (IMC/I) (p=0,022), hemoglobina (p=0,031), hematócrito (p=0,011) e pré-albumina (p=0,024). A presença de vacinas atrasadas foi encontrada na faixa etária de seis a 24 meses. O comprometimento de peso, pré-albumina e a anemia eram manifestações clínicas presentes também nas crianças de menor idade. O excesso de peso estava presente nas crianças de 25 a 76 meses. O consumo dietético apresentou diferença significativa entre as faixas etárias para valor energético (p=0,002), cálcio (p=0,005), ácido fólico (p=0,015), vitamina D (p=0,011), vitamina E (p=0,005), grupo dos cereais (p=0,002) e grupo das carnes e ovos (p=0,033), sendo detectado que o comprometimento dietético estava concentrado nas crianças de 25 a 76 meses. Havia inadequação de consumo do grupo das carnes e ovos também nas crianças de seis a 24 meses. Conclusões: A desnutrição com repercussão no peso, na síntese protéica e anemia estava presente nas crianças de seis a 24 meses. O consumo alimentar inadequado foi característica marcante nas crianças de 25 a 76 meses. Dessa forma, torna-se imprescindível o acompanhamento multidisciplinar contínuo nas crianças com hidrocefalia. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426342 - CARLOS UMBERTO PEREIRA
Externo ao Programa - 2571568 - RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
Interno - 577945 - ROSANA CIPOLOTTI

Notícia cadastrada em: 08/03/2012 11:16
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