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Banca de QUALIFICAÇÃO: JUSSIELY CUNHA OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JUSSIELY CUNHA OLIVEIRA
DATA: 06/03/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de treinamento (Anexo I) Hospital São Lucas
TÍTULO: VIa Crucis para o Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio – Registro VICTIM.
PALAVRAS-CHAVES: Infarto do Miocárdio; Disparidades em Assistência à Saúde, Qualidade da Assistência à Saúde, Cobertura de Serviços de Saúde.
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: Se os pacientes com infarto agudo do miocárdio do segmento ST (IAMCSST) usando o Sistema de Saúde Universal brasileiro (SUS) estão recebendo atendimento de qualidade similar aos indivíduos que utilizam cobertura de saúde privada pouco se conhece.Métodos: Foram incluídos no Registro VICTIM (VIa Crucis para Tratamento do Infarto do Miocardio) 707 pacientes com IAMCSST, atendidos nos quatro hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária (AP) do estado de Sergipe. O presente estudo investigou a pontualidade da chegada nos hospitais com AP; taxas de uso de procedimentos de reperfusão e revascularização; e a probabilidade de mortalidade de 30 dias em pacientes que usam SUS em comparação com os da rede privada. Resultados: O tempo entre o sintoma e a chegada ao hospital com AP foi maior para os pacientes com SUS em comparação com os usuários do sistema privado (25,4 ± 36,5 h versus 9,0 ± 21 h; P <0,001), respectivamente. As taxas de uso da AP também foram baixas em ambos os grupos, mas significativamente menores para pacientes usuários do SUS (45% vs. 78%; P <0,001). Para os pacientes que receberam AP, o tempo para chegar ao hospital com AP de referência foi maior para pacientes usuários do SUS (7,9 ± 3,7 x vs. 3,8 ± 3,9h; P <0,001). A mortalidade de 30 dias ocorreu em 11,9% de pacientes do SUS e em 5,9% de pacientes (5,9%) dos pacientes da rede privada. No modelo completo, o índice de chances para a mortalidade de 30 dias para o grupo SUS foi maior (odds ratio, 2,96, IC 95%, 1,15 a 7,61, P = 0,02).Conclusões: Os usuários do SUS são menos propensos a receber reperfusão e, quando uma estratégia de AP foi usada, o tempo de chegada no hospital com AP foi superior em comparação com pacientes que usam o sistema de saúde privado. Os usuários do SUS foram significativamente mais propensos a morrer durante o seguimento de 30 dias, indicando que o sistema de saúde universal brasileiro está ficando aquém da equidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426692 - ANTONIO CARLOS SOBRAL SOUSA
Externo à Instituição - MARCOS ANTONIO ALMEIDA SANTOS
Interno - 426673 - RICARDO QUEIROZ GURGEL

Notícia cadastrada em: 23/01/2018 09:51
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