Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLEICIANE DE JESUS SANTANA
DATA: 16/01/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 04 - Didática 6 no Campus São Cristóvão
TÍTULO: CONTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NO RISCO CARDIOMETABÓLICO DE ADULTOS JOVENS BRASILEIROS
PALAVRAS-CHAVES: risco cardiometabólico, doenças cardiovasculares, alimentos, indústria de processamento de alimentos.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:
Introdução: O aumento simultâneo da prevalência de doenças cardiometabólicas e do consumo de alimentos ultraprocessados na população tem sugerido uma relação entre o tipo de processamento da dieta e a manifestação do Risco Cardiometabólico (RCM). Objetivo: associar o consumo de alimentos segundo grau de processamento e o risco cardiometabólico (RCM) em adultos jovens. Métodos: estudo transversal comparativo com 120 adultos jovens com idade entre 18 e 25 anos categorizados pela presença do RCM. O consumo alimentar foi avaliado mediante questionário de frequência alimentar semi-quantitativo e classificado segundo extensão do processamento dos alimentos. Comparações bioquímicas, clínicas, antropométricas, de composição corporal e de estilo de vida foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney; grupos alimentares e tercis dos gramas de alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados pelo teste de Kruskal-Wallis. Associações entre o consumo de alimentos segundo grau de processamento e os componentes do RCM foram avaliadas por regressão logística multivariada. Resultados: foi observado o elevado consumo de alimentos ultraprocessados (UPF) entre os adultos jovens, determinando o maior consumo de lipídeos no RCM (p=0,04). O consumo de ovos, peixes, frutas e sucos naturais não adoçados aumentou proporcionalmente ao consumo dos gramas de alimentos in natura e minimamente processados, enquanto que as massas, carnes processadas, queijos, outras leguminosas, óleos e gorduras, salgados assados e salgadinhos, lanches, preparações típicas, doces e bebidas adoçadas apresentaram acréscimo no seu consumo proporcional ao aumento do consumo dos gramas de UPF. Os alimentos in natura e minimamente processados foram protetores à LDL-c (OR=0,70; IC=0,50-0,98). Conclusão: gorduras provenientes de UPF foram mais consumidas no RCM e os alimentos in natura e minimamente processados foram protetores à LDL-c.