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Banca de DEFESA: MARLANGE ALMEIDA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARLANGE ALMEIDA OLIVEIRA
DATA: 20/02/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Farmácia, Universidade Federal de Sergipe, campus São Cristóvão
TÍTULO: EFEITO ANTINOCICEPTIVO DE COMPLEXOS DE INCLUSÃO CONTENDO A FLAVANONA NARINGENINA E HIDROXIPROPIL-β-CICLODEXTRINA EM MODELOS EXPERIMENTAIS DE DOR AGUDA E CRÔNICA.
PALAVRAS-CHAVES: Biotecnologia, flavonoides, Naringenina, dor, fibromialgia
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A dor é um problema de saúde pública que acarreta prejuízos pessoais e que produz repercussões econômicas nos sistemas de cuidado da saúde, mas que continua sendo um desafio para medicina moderna, especialmente as dores descritas como disfuncionais, tais como a fibromialgia (FM). Há uma busca incessante de novas alternativas terapêuticas mais eficazes, seguras e com menores efeitos colaterais para os pacientes. A Naringenina (NA) é uma flavonona, um produto natural da classe dos flavonoides, presente na casca da laranja (Citrus sp) com atividades farmacológicas como anti-inflamatória, hepatoprotetora e antioxidante já descritas na literatura, além de apresentar baixa toxicidade e fazer parte da composição de produtos terapêuticos já patenteados e de sua utilização clínica. Contudo, seu caráter hidrofóbico tem limitado sua aplicabilidade terapêutica. Complexos de inclusão contendo ciclodextrinas (CDs) incorporados com produtos naturais, tais como a NA, pode produzir benefícios nas propriedades químicas e farmacológicas destes compostos bioativos. Adicionalmente, não há uma sumarização referente aos novos produtos patenteáveis para o tratamento das dores crônicas. Desta forma, o objetivo deste projeto foi avaliar o desenvolvimento de novos fármacos e novas abordagens para o tratamento da FM nos últimos cinco anos através de uma revisão de patentes e desenvolver complexos de inclusão contendo NA e hidroxipropil-β-ciclodextrina (NA/HPβCD) testando seus efeitos farmacológicos em protocolos experimentais de dor aguda e crônica. A busca de patentes abrangeu as publicações entre 2010 e 2015 e foi realizada em cinco bancos especializados em patentes: WIPO, Espacenet, INPI, USPTO e DERWENT. Grande parte das novas moléculas propostas estão em fase pré-clínica do estudo. 17,2% das patentes apostam na aplicação de PN como fonte de novas moléculas para o desenvolvimento de novos fármacos. Foram encontradas ainda, outras abordagens terapêuticas em patentes com fármacos bem estabelecidos no mercado combinados (em associação) ou o reposicionamento de fármacos, mostrando ser uma alternativa mais segura para o mercado farmacêutico. Por outro lado, poucas patentes trazem inovações, indicando a necessidade do estudo e desenvolvimento de novas propostas farmacológicas seguras e eficazes. Os protocolos experimentais foram realizados utilizando camundongos machos Swiss, albinos pesando de 25 – 35 g, oriundos do Biotério Setorial da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e foram aprovados pelo comitê de ética em experimentação animal (CEPA: 60/15). Na indução do modelo crônico foi utilizado o modelo animal de injeção intramuscular dupla de salina ácida (pH 4,0), que é referido como um modelo animal de FM. Os animais foram divididos em grupos experimentais tratados via oral com veículo (salina 0,9%), NA (50 mg/Kg) e NA/HPβCD (50 mg/Kg). Nos protocolos agudos, os animais foram submetidos ao teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético (0,85%), a NA (40, 80, 160 mg/Kg) reduziu (p>0,001) o número de contorções indicando atividade antinociceptiva da NA. Através da imunofluorescência, observou-se que a NA reduziu a atividade neuronal na medula rostro ventral (RVM), uma região envolvida na via descendente inibitória da dor, demonstrando que NA não atua nessa via central de analgesia. Além disso, os grupos experimentais no modelo animal de FM não produziu alteração significativa no limiar de sensibilidade na avaliação da hiperalgesia mecânica. Logo, há uma necessidade de outros estudos para compreender o mecanismo de ação da NA frente a modelos agudos e crônicos de dor na busca pelo desenvolvimento de novos fármacos que possam se mostrar promissores para ensaios clínicos randomizados e controlados, com possível emprego no desenvolvimento de novas propostas para o tratamento das condições álgicas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2869627 - ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
Externo à Instituição - LUANA HEIMFARTH
Presidente - 1467719 - LUCINDO JOSE QUINTANS JUNIOR

Notícia cadastrada em: 13/02/2017 11:01
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