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Banca de QUALIFICAÇÃO: LYVIA DE JESUS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LYVIA DE JESUS SANTOS
DATA: 10/01/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA DE GRUPO NO CICLO VITAL FAMILIAR DIANTE DO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: construção, percepções e eficácia.
PALAVRAS-CHAVES: Traumatismo cranioencefálico. Psicoterapia de grupo. Estágio do ciclo de vida. Relações familiares. Cuidadores.
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) configura-se como morbimortalidade de alta frequência nos acidentes de trânsito e na violência urbana, não só pelo elevado número de vítimas que gera, como também pelas sequelas, provisórias ou permanentes, que acarreta. No entanto, as consequências podem ampliar e culminar na vivência de conflitos familiares, os quais, por sua vez, podem ocasionar implicações: a) no estado funcional do indivíduo (tanto em aspectos físico, psíquico e social); b) em sua capacidade de reinserção; c) na disposição para vida independente; e d) nas disposições sociais. Nesse sentido, este estudo evidenciou o processo de assistência psicológica às famílias e às vítimas de TCE atendidas no ambulatório Reviva do Hospital Universitário, em Aracaju/SE, para compreender, por meio de um grupo terapêutico, de que modo ambos vivenciam suas percepções no contexto familiar. Testou-se também a eficácia da intervenção de grupo para o programa de extensão universitária voltada a reabilitação. Optou-se por uma pesquisa experimental e intervencionista, com abordagem qualitativa utilizando-se de um grupo de terapia processual, aberto e misto, na perspectiva da Teoria do Ciclo Vital. A amostra foi composta por familiares (n=10) e vítimas de TCE (n=10) atendidas no ambulatório de reabilitação Reviva, do Hospital Universitário de Sergipe. Foram construídos dois grupos terapêuticos, os quais discutiram temas relacionados ao cuidado, ao cotidiano e ao processo de inter-relação no convívio familiar e suas percepções, mediante dinâmicas de grupo. Os resultados foram analisados por meio da análise temática, agrupando-os em os temas e suas respectivas categorias, como seguem: 1) percepção dos pacientes com TCE acerca da hospitalização e do retorno para casa; 2) percepção de familiares de vítimas com TCE acerca da hospitalização e do retorno para casa; 3) o ciclo vital familiar e os desafios no TCE; 4) grupo de terapia como estratégia de enfrentamento dos desafios no TCE. A partir dos resultados, constatou-se que a vivência da família pós TCE afeta a estabilidade familiar e provoca conflitos, desencadeia sentimentos que se mostram adaptativos, embora com prejuízo na relação familiar. Além disso, o grupo de terapia auxiliou nas inquietações nos cuidados dos pacientes de TCE e permitiu criar estratégias para enfrentar o convívio familiar. No geral, os saberes construídos nos grupos fortaleceram própria autonomia dos participantes, o sentimento de pertencimento, o alívio das angústias, contribuiu para a diminuição de riscos, enfrentamento das dificuldades diárias e para o aumento na qualidade de vida. Por fim, o grupo de terapia permitiu compreender a maneira manifesta de tornar visíveis as dificuldades encontradas e busca nas ações a contribuição para o desenvolvimento do convívio familiar.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Externo ao Programa - 424732 - MARIA BENEDITA LIMA PARDO
Externo ao Programa - 1020259 - ARTHUR MAYNART PEREIRA OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 29/11/2016 10:15
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