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Banca de DEFESA: ZAIRA MOURA DA PAIXAO FREITAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ZAIRA MOURA DA PAIXAO FREITAS
DATA: 25/10/2016
HORA: 08:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SERIADA DURANTE PERÍODO DE INTERNAMENTO HOSPITALAR E SEUS REFLEXOS NO PROGNÓSTICO FUNCIONAL DE RECÉM-NASCIDOS A TERMO COM ASFIXIA PERINATAL.
PALAVRAS-CHAVES: Asfixia; Exame Neurológico; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Cerca de quatro a nove milhões de recém-nascidos (RN) desenvolvem asfixia ao nascer. Estima-se que dentre os asfixiados, 1,2 milhões evoluem para óbito e pelo menos o mesmo número desenvolve sequelas neurológicas do tipo retardo mental, epilepsia, paralisia cerebral, déficit motor e atraso no desenvolvimento. A intervenção multidisciplinar precoce promove a melhora da perspectiva de vida, sendo a escala de coma de Glasgow (ECGl) adaptada para crianças um instrumento usado para avaliação neurológica dos RN. Buscou-se comparar a evolução clínica dos RN a termo com asfixia perinatal (AP) moderada e grave que foram submetidos a um protocolo de avaliação neurológica seriada durante período de internamento hospitalar, com a evolução clínica daqueles não submetidos ao protocolo de avaliação. Este estudo caracterizou-se como um estudo epidemiológico, observacional, analítico, utilizando-se da abordagem quantitativa, tendo sido realizado na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) e em ambulatório de seguimento de uma maternidade de alto risco da rede pública de Sergipe. A amostra foi constituída de 112 RN. O grupo controle foi composto por 86 RN e o grupo intervenção por 26 RN. A coleta de dados ocorreu no período de 01/01/2012 a 31/03/2015. Para o grupo controle, no primeiro momento, foi feito um levantamento retrospectivo de dados em prontuários, objetivando a análise da evolução da criança e o tempo de permanência no serviço hospitalar (UTIN e alojamento conjunto) e em seguida, adotada a abordagem longitudinal, prospectiva, observacional, durante o período de atendimento ambulatorial. Para o grupo intervenção, foi utilizada uma abordagem longitudinal, prospectiva, observacional, durante o período intra-hospitalar e em ambulatório de seguimento. Para análise estatística, utilizou-se média e desvio padrão para sumarizar as variáveis quantitativas, enquanto as variáveis categóricas foram resumidas mediante frequência simples e porcentagem. A comparação entre os grupos foi realizada mediante Teste t de Student para os dados independentes. Para as variáveis quantitativas foi utilizado o Teste de Qui-Quadrado e para as variáveis categóricas foi utilizado o Exato de Fisher. A comparação entre os grupos para a distribuição dos tempos de internamento em UTIN, internamento hospitalar total e número de intervenções, foi realizado através do Teste de Mann-Whitney. O percentual de tempo de internamento dos pacientes foi analisado em nível de sobrevivência, através do método de Kaplan-Meier. Para a comparação do percentual de pacientes internados entre os grupos (RN com e sem a utilização de protocolo de avaliação neurológica seriada) ao longo do tempo, utilizou-se o Teste de Log Rank (Mantel-Cox). Para todo o estudo foi considerado o nível de significância de 5%. Todos os 112 (100%) RN foram classificados como adequados para a idade gestacional, uma vez que apresentaram um peso corpóreo entre o percentil 10 e 90 dos padrões de peso ao nascimento por idade gestacional no Brasil. Os dados neonatais apresentados pelos RN a termo correspondem a peso médio de 3.175,2 ± 663,8 gramas. A distribuição do tempo de internamento na UTIN (em dias) foi significativamente (p<0,001) maior no grupo controle que no grupo intervenção. Do mesmo modo, o tempo de tempo de internamento hospitalar total (em dias) foi significativamente (p<0,001) maior no grupo controle que no grupo intervenção. RN submetidos ao protocolo de avaliação neurológica seriada apresentaram uma evolução de alta hospitalar mais precocemente do que os não submetidos. A frequência de atraso no desenvolvimento neuromotor foi maior no grupo controle, não sendo percebida essa evolução desfavorável no grupo intervenção. Os dados coletados nesta pesquisa sugeriram que RN, a termo, diagnosticados com AP, que permaneceram por um menor espaço de tempo em internamento hospitalar e foram submetidos a um protocolo de avaliação neurológica seriada, incorporado às condutas clínicas padronizadas na UTIN para a gestão da AP, não apresentaram distúrbios no desenvolvimento neuromotor.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS UMBERTO PEREIRA
Interno - 2168215 - EDILENE CURVELO HORA MOTA
Externo ao Programa - 3204497 - FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Externo ao Programa - 3361735 - VERA MARIA SILVEIRA DE AZEVEDO

Notícia cadastrada em: 29/09/2016 08:59
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