A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: JULIANA DANTAS ANDRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA DANTAS ANDRADE
DATA: 26/08/2016
HORA: 08:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU Sala 26
TÍTULO: USO DA ULTRASSONOGRAFIA DIAFRAGMÁTICA NA AVALIAÇÃO DA HIPERINSUFLAÇÃO DINÂMICA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA.
PALAVRAS-CHAVES: doença pulmonar obstrutiva crônica, ultrassonografia, diafragma, exercício.
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

A limitação do fluxo aéreo expiratório, característico em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), leva à hiperinsuflação pulmonar determinante da sensação de dispneia. O teste de caminhada de seis minutos (TC6’) pode ser utilizado para estimular a hiperinsuflação dinâmica (HD) em pacientes com DPOC. A avaliação da mobilidade do diafragma, através da ultrassonografia modo M, é uma alternativa a ser utilizada para avaliar a disfunção diafragmática. Quanto maior a mobilidade diafragmática maior a variação do encurtamento muscular resultante da sua contração. Os objetivos do estudo foram mensurar, analisar e relacionar a mobilidade diafragmática e os parâmetros ventilatórios pré e pós teste de caminhada de seis minutos (TC6’); classificar a gravidade da DPOC e determinar o desempenho físico do paciente. O desenho do estudo foi transversal, analítico. Amostra composta de dois grupos: DPOC e Controle (não portadores de doença pulmonar). O período do estudo foi de fevereiro de 2015 a março de 2016, no Hospital Universitário de Sergipe e academias populares da cidade. Os indivíduos de ambos os grupos fizeram a avaliação ultrassonográfica da mobilidade diafragmática e espirometria sem broncodilatador, antes e após o TC6’, foram submetidos a medidas antropométricas, e colhidos informações sobre a doença, aplicado instrumento de avaliação COPD Assessment Test – CAT e escala de dispneia modified Medical Research Council – mMRC. Permaneceram no estudo 70 indivíduos no grupo DPOC e 65 no grupo Controle. Houve diferença significativa na mobilidade diafragmática, entre o grupo DPOC e Controle, antes (1.11±0.35cm; 1.32±0.38cm, respectivamente) e após (1.00±0.34cm; 1.37±0.35cm, respectivamente) do TC6’ (p<0.001). A distância percorrida foi também diferente entre os grupos (395.93±70.54m e 450.63±55.08m, respectivamente, p<0.001). Quando se analisou a mobilidade diafragmática, no grupo DPOC, para sexo (p<0.001), tabagista (p<0.001), exposição a biomassa (p<0.001), exacerbação (p<0.001), hospitalização (p<0.001) e GOLD D (p=0.016) foi significativamente menor, antes e depois do TC6’. Diferença significativa de mobilidade diafragmática reduzida na DPOC e aumentada nos saudáveis respiratórios além de média de CVF menor nesses e inalterada nos controles, após a carga de exercício, são inferência do desenvolvimento de hiperinflação dinâmica. Os portadores da DPOC distribuídos pela classificação GOLD apresentaram maior frequência nos Grupos B e D. A média de distância percorrida foi próximo aos valores considerados para risco de mortalidade e hospitalização, alertando-nos sobre a necessidade de medidas preventivas (farmacológicas e não-farmacológicas) que objetivem a melhoria deste desempenho.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSE BARRETO NETO
Presidente - 426691 - MARIA LUIZA DORIA ALMEIDA
Interno - 2013648 - VITOR OLIVEIRA CARVALHO

Notícia cadastrada em: 11/08/2016 13:12
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10