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Banca de DEFESA: NATÁLIA LIMA DE BARROS CAETANO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATÁLIA LIMA DE BARROS CAETANO
DATA: 03/03/2016
HORA: 14:00
LOCAL: sala 27 Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos por pacientes submetidos a tratamento contra o câncer na rede privada de saúde do estado de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Oncologia. Fitoterapia. Medicina tradicional
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Fitoterapia e as plantas medicinais (PM) são usadas para tratamento, cura e prevenção de doenças. Essa prática milenar tem ganhado destaque devido a seu elevado uso por pacientes oncológicos, os quais veem, nessas estratégias, uma forma de ter controle sobre a doença. Porém, geralmente, tanto os pacientes quanto os profissionais da saúde desconhecem as possíveis interações que podem existir entre as PMs e o tratamento convencional que pode causar danos ao aumentar a toxicidade dos antineoplásicos comprometendo a eficácia terapêutica. Portanto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o uso de PM e/ou medicamentos fitoterápicos (MF) por pacientes oncológicos atendidos na rede privada de saúde do estado de Sergipe. Foram entrevistados pacientes maiores de 18 anos em tratamento antineoplásico e utilizado um questionário validado por Vieira (2008). As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Microsoft Excel® versão 2010. O projeto obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos cujo número do parecer é 496.966. Dentre os 331 indivíduos entrevistados, 64,65% eram procedentes da capital do estado, Aracaju. A média de idade corresponde a 59,3 anos com predomínio do sexo feminino 66,77%. Dentre os antineoplásicos administrados com mais frequência destaca-se o paclitaxel (8,76%). Quanto ao uso de PM/MF, 49,55% afirmaram fazer uso dessa prática milenar. Em relação às PM mais utilizadas tem-se a erva cidreira (43,29%), camomila (39,02%) e boldo (29,89%); por sua vez os MF mais frequentes foram própolis (3,05%) e avelós (1,83%). A razão de uso mais freqüente foi “melhorar a qualidade de vida”, e a maioria dos indivíduos (53,66%) informou ao oncologista que fazia uso de PM e/ou MF. Detectou-se uma potencial interação planta-medicamento entre a PM capim santo Cymbopogon citratus (DC.) Stapf e o antineoplásico ciclofosfamida. Trinta (30) dias após a entrevista os indivíduos foram reavaliados sobre a continuidade do uso de PM e/ou MF, obteve-se um resultado no qual 17 (10,36%) descontinuaram o uso dessa prática alternativa e 10 indivíduos (6,09%) foram excluídos do estudo devido a óbito. Diante desses resultados, tornou-se urgente a implementação de um plano terapêutico racional do uso de PM/MF em oncologia, a fim de garantir uma farmacoterapia segura ao paciente minimizando o risco de potenciais interações.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1893534 - ADRIANA ANDRADE CARVALHO
Interno - 2030649 - MAIRIM RUSSO SERAFINI
Externo à Instituição - SIMONE SANTANA VIANA

Notícia cadastrada em: 16/02/2016 11:24
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