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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSEANE NUNES DE SANTANA CAMPOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSEANE NUNES DE SANTANA CAMPOS
DATA: 18/02/2016
HORA: 08:30
LOCAL: sala 27 Centro de Pesquisas Biomédicas HU
TÍTULO: Aspectos epidemiológicos e formação de redes extracelulares de neutrófilos na leishmaniose visceral humana e canina
PALAVRAS-CHAVES: Kalazar; Perfil Epidemiológico; NETs.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença infecciosa grave e encontra-se em franca expansão geográfica e urbanização. É uma patologia, na qual os padrões de transmissão são alterados com relação às ações antrópicas. O cão é considerado o principal reservatório doméstico do parasita. A LV no humano e no cão é variável e depende da resposta imune dessas espécies. Os neutrófilos têm importante participação no controle parasitário da leishmaniose visceral. Em descobertas recentes foi demonstrado que estas células têm um mecanismo adicional para eliminar microorganismos denominado Netose, que ocorre com a liberação de redes extracelulares (Neutrophil Extracelular Traps -NETs) formadas por cromatina associada a proteínas granulares e citoplasmáticas que aprisionam e podem matar os parasitas. Assim o objetivo desse trabalho foi analisar os aspectos epidemiológicos da LV humana e canina no município de Aracaju/SE e avaliar a indução de NETs por Leishmania infantum em neutrófilos humanos e caninos e o papel destas no controle da carga parasitária. Para avaliação epidemiológica foram utilizados dados secundários do SINAN e inquéritos sorológicos caninos do Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju-SE. Foi realizada uma análise descritiva a partir de gráficos e tabelas, calculados coeficientes de incidência, distribuição de frequências e construção de mapas de distribuição. Com a finalidade de avaliar a formação de NETs foram isolados neutrófilos de pacientes com LV do Hospital Universitário/UFS e de cães diagnosticados com LV pelo Zoonoses de Aracaju foram incubados com e sem estímulo do parasito e NETs medidas no sobrenadante das culturas após 90 min usando picogreen dsDNA Kit (Invitrogen). Os humanos foram divididos em: Controle (indivíduos saudáveis); Tratamento (pacientes infectados com LV e tratados) e DTH (indivíduos DTH positivos). Os cães em: Controle (cães saudáveis); Assintomáticos (cães infectados e sem sinais clínicos de LV) e Sintomáticos (cães infectados com sinais clínicos de LV). A carga parasitária foi determinada após 24 e 48 horas de interação com neutrófilos tratados, através da técnica de diluição limitante. O percentual de cães infectados aumentou de 4,73% em 2008, para 12,69% em 2014. De 2008 a 2014 o coeficiente de incidência em humanos foi de 0,34 para 0,50. A distribuição do percentual total de casos positivos para LV humana (2008-2013), por sexo, de acordo com a faixa etária do paciente, mostrou que, nos pacientes acima de 15 anos, o percentual de positivos no sexo masculino é significativamente maior que o feminino. A análise de distribuição espacial permitiu visualizar as áreas da cidade com maior concentração de casos de LV humana e canina. Os bairros situados no centro, em áreas mais pobres ou em zonas de expansão foram os que apresentaram maior prevalência da doença. Na avaliação da indução de NETs entre os humanos, os neutrófilos de indivíduos DTH positivos produziram menor quantidade de NETs estimulados ou não com L. infantum e neutrófilos de cães sintomáticos produziram mais NETs do que os cães saudáveis quando estimulados com o parasito. Em 24 e 48 horas indivíduos DTH positivos apresentaram menor carga parasitária do que os outros grupos testados e os cães sintomáticos foram os que apresentaram maior carga parasitária após 48 horas. Os resultados apresentados denotam que Aracaju apresenta caráter endêmico para a LV humana e canina. O aumento exponencial de cães positivos sugere que a doença encontra-se em processo de expansão na área urbana. Esse cenário epidemiológico favorece a transmissão da LV. A produção de NETs e controle da carga parasitária varia com a forma clínica da LV, tanto em cães quanto em humanos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1070197 - CRISTIANE BANI CORREA

Notícia cadastrada em: 02/02/2016 10:55
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