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Banca de DEFESA: CARLOS RODOLFO TAVARES DE GOIS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS RODOLFO TAVARES DE GOIS
DATA: 19/02/2016
HORA: 15:00
LOCAL: sala 27 Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: HIPERTROFIA ADENOTONSILAR EM CRIANÇAS COM ANEMIA FALCIFORME
PALAVRAS-CHAVES: Hipertrofia; Tonsila Faríngea; Tonsila Palatina; Anemia Falciforme.
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A hipertrofia adenotonsilar (HAT) parece ser mais frequente e com tendência a prolongar-se em crianças com doença falciforme (DF), o que traz um impacto negativo na medida em que aumenta a recorrência de faringites e leva a distúrbios respiratórios do sono (DRS), elevando assim o risco de polimerização da hemoglobina S e, consequentemente, fenômenos vasoclusivos e outras complicações. Os objetivos do trabalho foram: verificar a frequência de HAT em pré-escolares portadores de DF; observar se há associação entre HAT e idade dentro da faixa etária estudada, avaliar se a subescala de DRS associa-se ao diagnóstico de HAT em pré-escolares com ou sem DF e correlacionar a presença de HAT com características e complicações clínicas nos pré-escolares portadores de DF. Trata-se de um estudo observacional analítico, constituído por um grupo-estudo composto por 48 crianças com DF e de um grupo-controle formado por 35 crianças sem a referida doença. Todas as crianças foram submetidas a orofaringoscopia com luz frontal e vídeo-endoscopia nasal, enquanto os pais e/ou responsáveis responderam às três questões da subescala de DRS da Escala de Distúrbio do Sono em Crianças (ESDC). A presença de HAT era considerada quando as tonsilas palatinas situavam-se nos graus três ou quatro da escala de Brodsky (1989) e/ou quando a tonsila faríngea ocluía as coanas em no mínimo 70% (1º critério) ou 50% (2º critério). Em ralação às crianças com DF foram ainda pesquisados em prontuário as seguintes características e complicações clínicas da doença: porcentagem de hemoglobina F (HbF), idade da criança quando se iniciaram os sintomas específicos da DF, histórico de transfusões e internamentos decorrentes de crises álgicas, acidente vascular encefálico (AVE) e síndrome torácica aguda (STA). Doze crianças do grupo-estudo (25%) e oito crianças do grupo-controle (20%) apresentaram HAT quando foi utilizado o 1º critério de obstrução pela tonsila faríngea. Quando utilizado o 2º critério, 18 (37,5%) crianças do grupo-estudo e 13 (37,1%) crianças do grupo-controle receberam este diagnóstico, não havendo diferença significativa entre as frequências nos dois grupos independentemente do critério de obstrução utilizado (p=0,246 e p=0,061, respectivamente). Só houve associação entre HAT e idade no grupo-controle e somente quando utilizado o 1º critério de obstrução pela tonsila faríngea (p=0,043). A subescala de DRS da EDSC associou-se ao diagnóstico de HAT independentemente do critério de obstrução faríngea utilizado, tanto no grupo-estudo (p=0,0025 pelo 1º critério e p=0,008 pelo 2º), quanto no grupo-controle (p=0,0026 pelo 1º critério e p=0,0018 pelo 2º). Dentre as características e complicações clínicas da DF, a HAT demonstrou associação somente com uma porcentagem mais alta de HbF. Concluiu-se que A HAT não esteve associada à DF em pré-escolares na amostra estudada; a idade de cinco anos foi a mais acometida por HAT em crianças sem o diagnóstico de DF, quando utilizado o 1º critério de obstrução faríngea; a subescala de DRS da EDSC apresentou-se como um instrumento útil para a suspeita diagnóstica de HAT em pré-escolares com ou sem DF; a HAT esteve associada a uma maior porcentagem de HbF nas crianças com DF.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 991949 - JEFERSON SAMPAIO D AVILA
Interno - 1213791 - LUIZ CARLOS FERREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - NIVALDO FARIAS VIEIRA
Interno - 577945 - ROSANA CIPOLOTTI
Externo à Instituição - WASHINGTON LUIZ DE CERQUEIRA ALMEIDA

Notícia cadastrada em: 21/01/2016 08:25
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