A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: POLLYANNA ALVES SECUNDO WHITE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: POLLYANNA ALVES SECUNDO WHITE
DATA: 13/08/2015
HORA: 14:00
LOCAL: UFS Campus São Cristovão
TÍTULO: Modelos experimentais de obesidade e resistência à insulina frente à proposta de duas novas terapêuticas: extrato aquoso de chrysobalanus icaco e rutina
PALAVRAS-CHAVES: obesidade; diabetes tipo 2; Chrysobalanus icaco; N2a.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
SUBÁREA: Etnofarmacologia
RESUMO:

A adiposidade é um grave fator de risco e está relacionada diretamente ao desenvolvimento de diversas doenças crônicas, em especial a obesidade e o diabetes tipo 2. Diversas pesquisas têm sido conduzidas a fim de desenvolver novas drogas anti-obesidade por meio de fontes à base de plantas, favorecendo a minimização de reações adversas normalmente associadas às drogas mais comumente utilizadas. Estudos prévios com o extrato aquoso da Chrysobalanus icaco (AECI) demonstraram redução dos níveis de glicemia e prevenção do ganho de peso e acúmulo de gordura no fígado de camundongos. O objetivo dessa tese foi de desenvolver meios de estudo para o desenvolvimento de novas terapêuticas e investigar o papel do AECI e da rutina nos respectivos modelos de obesidade e resistência à insulina. O primeiro capítulo trata da ação do AECI no perfil adiposo e glicêmico de camundongos obesos induzidos por dieta hiperlipídica. Para isso, 34 camundongos C57BL/6J machos foram aleatoriamente designados à dieta padrão ou à dieta hiperlipídica e posteriormente tratados com o AECI em duas concentrações, 0,35 mg/mL e 0,7 mg/mL. Consumo, eficiência energética, eficiência metabólica, peso corpóreo, peso dos coxins adiposos, lipídios séricos, excreção fecal lipídica, atividade locomotora, sensibilidade à insulina e tolerância à glicose foram avaliados ao final do experimento. Os resultados mostraram que o AECI em sua menor concentração promoveu o aumento da atividade locomotora (p<0,01) e massa muscular (p<0,05), redução da massa adiposa (p<0,01), dos níveis de triglicérides sanguíneos (p<0.05) e excreção fecal de lipídios (p<0.01), e, normalizou a sensibilidade dos tecidos à ação da insulina (p<0.05) e tolerância à glicose (p<0.05). Por outro lado, o AECI em sua maior concentração promoveu aumento do consumo (p<0.0001 SCA vs SC e p<0.0001 HFA2 vs. HFD) e da eficiência energética (p<0.05 SCA vs SC e p<0.05 HFA2 vs. HFD), não favorecendo, dessa forma, à perda de gordura corporal e homeostase glicêmica. Esses achados indicam que o AECI, em concentrações menores, pode prevenir o armazenamento de gordura ou favorecer o gasto energético, em parte, por meio do aumento da atividade locomotora, promovendo também normalização da sensibilidade à ação da insulina e tolerância à glicose. Esses efeitos podem estar ligados à atividade antioxidante do extrato e seu conteúdo polifenólico. O segundo capítulo trata do desenvolvimento de um modelo de células neuronais resistentes à ação da insulina TNF-α induzida e investigação da ação da rutina sobre esse modelo. Neste trabalho células N2a foram tratadas com TNF-α, rutina ou veículo por 30 minutos e em seguida estimuladas com insulina ou veículo por 15 minutos. Foi extraído o lisato de proteínas e quantificada a Akt fosforilada e total, assim como a IkBα total por meio de Western blot. Os resultados mostraram degradação da proteína IkBα em 64.2% (p<0.05) e redução significativa da fosforilação da Akt em 36.1% (p<0.001) após estimulação com TNF-α. A rutina, por sua vez, não foi capaz de prevenir a ativação da via NF-κB, entretanto tendeu a minimizar a atenuação da fosforilação da Akt induzida pelo TNF-α. Esses dados indicam que o TNF-α gerou um modelo de resistência insulínica mediada por inflamação em células N2a. Ademais, a rutina pode contribuir com a ativação da via Akt na minimização dos dados causados pelo TNF-α.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2869627 - ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
Interno - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO
Interno - 3571566 - JULLYANA DE SOUZA SIQUEIRA QUINTANS
Interno - 1819141 - KIRIAQUE BARRA FERREIRA BARBOSA
Presidente - 2190308 - MARCIO ROBERTO VIANA DOS SANTOS

Notícia cadastrada em: 24/07/2015 11:22
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10