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Banca de DEFESA: MATHEUS TODT ARAGAO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS TODT ARAGAO
DATA: 30/04/2015
HORA: 14:00
LOCAL: sala de aula 27 Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Diferenças Microbiológicas entre Úlceras Falcêmicas e Não Falcêmicas
PALAVRAS-CHAVES: Úlcera da perna; Microbiologia; Anemia Falciforme
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

INTRODUÇÃO: As úlceras em membros inferiores são citadas como a principal manifestação cutânea da anemia falciforme, apresentando um curso crônico, com dor e muitas complicações, e sendo responsáveis por importante repercussão na qualidade de vida. A infecção das úlceras falcêmicas éfrequentemente considerada inevitável, porém seu papel no surgimento e perpetuação das lesões ainda permanece controverso. O presente estudo propõe caracterizar a microbiota da úlcera de membro inferior em pacientes com anemia falciforme e compará-la àmicrobiota de úlceras de outras etiologia. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, composto por dois grupos (pacientes comúlcera falcêmica e pacientes comúlceras de outras etiologias), sendo estudadas a microbiota lesional e sua suscetibilidade antimicrobiana. RESULTADOS: Cada grupo foi composto por 19 pacientes, sendo observado nos pacientes com anemia falciforme e úlcera cutânea o predomínio de uma biota unimicrobiana (57,9%), com 31,6% das culturas estéreis, sendo o Staphylococcus aureus (31,6%) e aPseudomonas aeruginosa (26,3%) os principais germes isolados. Na avaliação da resistência antimicrobiana, foram observados 2 casos (40%) de P. aeruginosa resistentes a aminoglicosídeos, 1 caso (20%) àCiprofloxacina e 3 casos (60%) àCefepima, além de 2 casos (33,3%) de S. aureus resistentes àOxacilina e 1 caso (16,7%) àLinezolida. Por outro lado, as úlceras de etiologia não falcêmica demonstraram crescimento bacteriano em 100% dos 19 casos, com maior diversidade microbiológica, sendo isolados predominantemente Gram negativos (89,5%), principalmente Pseudomonas spp., Proteus mirabillis e Klebsiella spp.. O antibiograma do grupo demonstrou maior resistência, com evidência de resistência àcefalosporinas de quarta geração, carbapenêmicos e aminoglicosídeos. Em comparação, as lesões não falcêmicas demonstraram isolamento bacteriano mais frequente, maior diversidade microbiológica e perfil de resistência antimicrobiana menos favorável que na anemia falciforme. Os resultados do estudo sugerem uma fraca relação entre a microbiota local e o aparecimento e evolução das úlceras falcêmicas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1334092 - FRANCILENE AMARAL DA SILVA
Externo ao Programa - 1694328 - WELLINGTON BARROS DA SILVA
Externo à Instituição - IZA MARIA FRAGA LOBO

Notícia cadastrada em: 27/04/2015 11:48
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