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Banca de QUALIFICAÇÃO: CLIOMAR ALVES DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLIOMAR ALVES DOS SANTOS
DATA: 24/03/2015
HORA: 09:00
LOCAL: sala de aula 27 Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Evidências do Mecanismo de Ação Anticonceptivo do Extrato Etanólico da Entrecasca da Caesalpinia Pyramidalis
PALAVRAS-CHAVES: antinocicepção; mecanismo de ação; Caesalpinia pyramidalis.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A dor, um dos sinais cardinais da inflamação, está associada a manifestações neurofisiológicas geradas pelo estímulo nocivo e elaboração de impulsos sensoriais. A propagação se inicia com a ativação dos nociceptores e podem promover liberação de substâncias ou mediadores tanto no sistema nervoso central quanto periférico. Em estudos anteriores, o extrato etanólico (EE) da Caesalpinia pyramidalis mostrou-se eficaz nos testes de contorções abdominais, em ambas as fases do teste da formalina e no teste da placa quente em camundongos. Como objeto de avaliar o mecanismo de ação do EE da C. pyramidalis, foi utilizado como teste padrão o teste das contorções abdominais. Para a escolha da dose, os animais foram pré-tratados com o EE da C. pyramidalis (10, 30 e 100 mg/kg, v.o.), com o veículo (Tween 80 a 0,2% em salina, 10 mL/Kg, v.o.) ou com o ácido acetilsalicílico (AAS, 300 mg/kg, v.o.) 1 hora antes da administração do ácido acético (solução a 0,6%, 0,1 mL/10 g, i.p.). O EE da C. pyramidalis reduziu de forma significativa (P < 0,001) as contorções abdominais nas doses de 30 e 100 mg/kg de maneira dose-dependente, sendo que a dose de 30 mg/kg (v.o.) foi a escolhida para o estudo do mecanismo de ação antinociceptivo do EE da C. pyramidalis. 15 min ou 24 h (participação dos estoques endógenos de aminas bioativas) antes, diferentes grupos de animais receberam substrato para óxido nítrico sintase (NOS, participação do sistema L-arginina/NO, 600 mg/kg, i.p.) ou os antagonistas atropina (participação do sistema colinérgico-muscarínico, 0,1 mg/kg, i.p.), prazosina (participação dos α1-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, i.p.), ioimbina (participação dos α2-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, i.p.) ou o inibidor da receptação de monoaminas, a reserpina (5 mg/kg, i.p.), após esta administração grupos de animais receberam o EE da C. pyramidalis, veículo, o L-NOARG (inibidor da NOS, 75 mg/kg, i.p.), acetilcolina (agonista dos receptores muscarínicos, 1 mg/kg, i.p.), fenilefrina (agonista seletivo dos α1-adrenoceptores, 1 mg/kg, i.p.), clonidina (agonista seletivo dos α2-adrenoceptores) ou clomipramina (inibidor da receptação neuronal de monoaminas, 10 mg/kg, i.p.) e 60 min após foi realizado o teste das contorções abdominais. Houve evidências da participação dos sistemas L-arginina/NO (P < 0,001), colinérgico-muscarínico (P < 0,001), α2-adrenérgico (P < 0,05) no efeito antinociceptivo do EE da C. pyramidalis. Além disso, outros grupos de animais, 60 min antes receberam a administração de veículo, doses de 10, 30 e 100 mg/kg do EE e 30 min antes receberam a administração da morfina (3 mg/kg) afim de serem submetidos aos testes da capsaicina (20 μL, 1,6 μg/pata) ou glutamato (20 μL, 20μmol/pata). Os animais apresentaram redução do tempo lambida/mordida na dose de 100 mg/kg (P < 0,05) no teste da capsaicina e em todas as doses do EE (P < 0,01) no teste do glutamato, a morfina foi capaz de diminuir (P < 0,05) o tempo de lambida/mordida em ambos os testes. Concluímos que o EE da Caesalpinia pyramidalis apresenta seu efeito, ao menos em parte, inibindo vias centrais e periféricas do sistema nervoso, podendo contribuir sinergicamente para seu antinociceptivo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1893534 - ADRIANA ANDRADE CARVALHO
Interno - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Externo à Instituição - MARGARETE ZANARDO GOMES

Notícia cadastrada em: 11/03/2015 08:01
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