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Banca de DEFESA: RENATA DULTRA TORRES MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA DULTRA TORRES MOURA
DATA: 22/04/2014
HORA: 09:00
LOCAL: sala 27 Centro de pesquisas biomédicas
TÍTULO: QUANTIFICAÇÃO DO HBSAG: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O MONITORAMENTO DA HEPATITE B CRÔNICA?
PALAVRAS-CHAVES: Hepatite B crônica, HBsAg quantitativo, VHB DNA.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Embora o nível de HBsAg seja determinado apenas qualitativamente na prática clínica rotineira, dados recentes sugerem que a sua quantificação pode auxiliar ou substituir a carga viral do VHB DNA no monitoramento da replicação do VHB, o que seria uma alternativa mais fácil e econômica. Desta forma, objetivou-se com este estudo, correlacionar os níveis de HBsAg com a carga viral do VHB DNA e com outros achados laboratoriais (HBeAg, ALT e AST) e histológicos (atividade e fibrose) em pacientes com hepatite B Crônica. Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, transversal, com 128 pacientes portadores de hepatite B crônica, com idade igual ou superior a 18 anos, oriundos do Serviço de Hepatologia do Hospital Universitário de Sergipe. As variáveis categóricas foram apresentadas através de frequências e percentuais com intervalo de 95% quando pertinente. Para a análise das correlações utilizou-se o teste de Spearman. Considerou-se que as correlações possuíam significância estatística quando p ≤ 0,05. A correlação global entre a carga viral do VHB e o HBsAg quantitativo foi fraca (ρ=0,197; p=0,026); esta mesma correlação também foi fraca e sem significância estatística nos pacientes HBeAg positivos (ρ =0.233; p=0,263). Porém, foi encontrada uma forte correlação entre o HBsAg e o VHB DNA > 20.000, nos pacientes HBeAg positivos. Foi observada uma correlação regular entre o HBsAg e o VHB DNA nos pacientes que não estavam em tratamento (*ρ= 0394; p <0,001) e não existiu correlação significante nos pacientes em tratamento (*ρ= -0,061; p= 0,673). Não se observou associação estatisticamente significante entre os níveis de HBsAg e HBeAg, nem quando se considerou apenas os HBeAg positivos (ρ: 0,121; p=0,565) e nem apenas os HBeAg negativos (ρ =-0,067; p=0,501). A correlação entre o VHB DNA e o HBeAg positivo foi regular (ρ =0,444; p=0,026). Não foi verificada correlação estatística entre os níveis de HBsAg e as aminotransferases (ALT e AST). A distribuição dos valores de HBsAg não diferiu entre os graus de atividade (p=0,17) e fibrose (p=0,20). Conclusão: Os nossos resultados mostram que, de uma forma geral, a correlação entre os níveis de HBsAg e VHB DNA existe, mas é fraca. E sugerem que o HBsAg reflete melhor o VHB DNA na fase replicativa inicial da hepatite B crônica, quando os pacientes possuem HBeAg reagente e altos títulos de carga viral do VHB. Demonstram também que não existe associação do HBsAg com aminotransferases nem com o grau de atividade e fibrose hepática.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1544894 - ALEX VIANEY CALLADO FRANCA
Interno - 426294 - VALDINALDO ARAGAO DE MELO

Notícia cadastrada em: 07/04/2014 11:24
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