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Banca de DEFESA: VALERIA MARIA PRADO BARRETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALERIA MARIA PRADO BARRETO
DATA: 08/11/2013
HORA: 08:00
LOCAL: sala de aula Centro de Pesquisas Biomédicas
TÍTULO: Perfil Auditivo em Indivíduos com Deficiência Isolada do Hormônio do Crescimento (DIGH).
PALAVRAS-CHAVES: Audição, perda auditiva, deficiência isolada do hormônio do crescimento
PÁGINAS: 124
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O principal efetor circulante do hormônio do crescimento (GH), Insulin-like growth factor I (IGF-I), é essencial para a diferenciação, sobrevivência e maturação dos neurônios nas células do ouvido interno. A deficiência isolada do hormônio do crescimento (DIGH) representa um modelo ideal para estudar o impacto do eixo GH/IGF-I na audição. Na cidade de Itabaianinha-SE, foi descrito o maior agrupamento familiar com DIGH severa devido a uma mutação homozigótica no gene do receptor do hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRHR). O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a audição em indivíduos com DIGH. 26 indivíduos com DIGH (13 mulheres) e 25 indivíduos controles (15 mulheres)pareados por sexo e idade, foram estudados. Eles foram submetidos a um questionário sobre queixas auditivase história pregressa por entrevista e testes auditivos como audiometria tonal, logoaudiometria, imitanciometria e reflexo acústico estapediano. Para acessar a função das células ciliadas externas da cóclea, foram utilizadas as emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAEvT). O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) foi utilizado para se avaliar o nervo auditivo e córtex auditivo. Para comparação entre os grupos foram utilizados os testes t para variáveis de distribuição normal e Mann-Whitney para variáveis de distribuição não normal O valor de p<0.05 foi considerado estatisticamente significante.. As queixas de misofonia e tontura foram mais frequentes no grupo DIGH (p=0.011). 24 indivíduos DIGH realizaram a audiometria tonal com limiares mais altos nas frequências 250 Hz (p=0.005), 500Hz (p=0.006), 3 (p=0.008), 4 (p=0.038), 6 (p=0.008) e 8 KHz (p=0.048) e a maioria apresentou perda leve em agudos (p=0.024). A presença do reflexo acústico estapediano e das emissões otoacústicas transientes foi mais frequente no grupo controle (p<0.001). Não houve diferença estatística entre os grupos para os limiares do PEATE e alteração da morfologia das ondas em ambos os grupos. A perda auditiva ocorreu mais precoce no grupo DIGH. Conclusões: Os indivíduos com DIGH congênita, não tratada, relatam mais misofonia e tontura, têm predominância de perda auditiva neurossensorial leve em agudos, ausência de reflexo acústico estapediano e EOAEvT quando comparados com o grupo controle da mesma área.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1933157 - CARLA RAQUEL OLIVEIRA SIMOES
Externo à Instituição - EDIGAR REZENDE DE ALMEIDA
Interno - 991949 - JEFERSON SAMPAIO DAVILA
Presidente - 426411 - MANUEL HERMINIO DE AGUIAR OLIVEIRA
Externo ao Programa - 3299441 - RONALDO CARVALHO SANTOS JUNIOR

Notícia cadastrada em: 08/10/2013 11:07
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