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Banca de QUALIFICAÇÃO: VALERIA MARIA PRADO BARRETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALERIA MARIA PRADO BARRETO
DATA: 13/09/2013
HORA: 13:00
LOCAL: sala de aula Centro de Pesquisas Biomédicas
TÍTULO: Perfil Auditivo em Indivíduos com Deficiência Isolada do Hormônio do Crescimento (DIGH).
PALAVRAS-CHAVES: Audição, perda auditiva, deficiência isolada do hormônio do crescimento
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O principal efetor circulante do hormônio do crescimento (GH), Insulin-like growth factor I (IGF-I), é essencial para a diferenciação, sobrevivência e maturação dos neurônios nas células do ouvido interno. A deficiência do isolada do hormônio do crescimento representa um modelo ideal para estudar o impacto do eixo GH/IGF-I na audição. Na cidade de Itabaianinha-SE, foi descrito o maior agrupamento familiar com DIGH severa devido a uma mutação homozigótica no gene do receptor do hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRHR). O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil auditivo nessa população, realizando-se um estudo transversal. Foram estudados 26 indivíduos com DIGH, sendo 13 mulheres e 25 indivíduos controles da mesma área, sendo 15 mulheres, pareados por sexo e idade. Eles foram submetidos à avaliação de queixas auditivas e história pregressa por entrevista e testes auditivos como audiometria tonal, logoaudiometria, imitanciometria e reflexo acústico estapediano. Para acessar a função das células ciliadas externas da cóclea, foram utilizadas as emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAEvT) e emissões otoacústicas evocadas por produtos de distorção (EOAEvPD). O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) foi utilizado para se avaliar o nervo auditivo e córtex auditivo. Para comparação entre os grupos foram utilizados os testes t para variáveis de distribuição normal e Mann-Whitney para variáveis de distribuição não normal (p<0.05). As principais queixas auditivas relatadas pelo grupo DIGH foram misofonia e tontura (p=0.011). 24 indivíduos DIGH realizaram a audiometria tonal com limiares mais altos nas frequências 250 Hz (p=0.005), 500Hz (p=0.006), 3 (p=0.008), 4 (p=0.038), 6 (p=0.008) and 8 KHz (p=0.048) e a maioria apresentou perda leve em agudos (p=0.024). A presença do reflexo acústico estapediano e das emissões otoacústicas transientes foi mais frequente no grupo controle. Não houve diferença estatística entre os grupos para os limiares do PEATE e dos produtos de distorção. A perda auditiva ocorreu mais cedo no grupo DIGH. Conclusões: Os indivíduos com DIGH congênita, não tratada relatam mais misofonia e tontura, têm predominância perda auditiva sensorioneural leve em agudos, ausência de reflexo acústico estapediano e EOAEvT quando comparados com o grupo controle da mesma área.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1933157 - CARLA RAQUEL OLIVEIRA SIMOES
Interno - 991949 - JEFERSON SAMPAIO DAVILA
Externo ao Programa - 3299441 - RONALDO CARVALHO SANTOS JUNIOR

Notícia cadastrada em: 28/08/2013 11:22
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