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Banca de DEFESA: MAGNO NOGUEIRA XAVIER

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAGNO NOGUEIRA XAVIER
DATA: 20/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 23 NPGFI
TÍTULO: AVALIAÇÃO DE DANOS RADIOINDUZIDOS DEVIDO A EXPOSIÇÃO AOS RADIONUCLÍDEOS 238U, 232Th e 40K ATRAVÉS DE SISTEMAS BIOINDICADORES
PALAVRAS-CHAVES: Background radioativo. Bioindicadores. Caetité. FT-IR. Impacto radiológico. Urânio.
PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Física
RESUMO:

Diariamente recebemos pequenas doses de radiação por meio de nossa dieta, que do ponto de
vista clínico não são prejudiciais à saúde. Contudo, a incorporação frequente de radionuclídeos
através de ingestão de água e/ou alimentos pode elevar esses níveis dentro do corpo. Assim,
alimentos cultivados em solos de alto background, como por exemplo, no entorno de minas de
urânio, podem ser potenciais agentes de risco. O consumo desses produtos pode induzir danos
que, quando acumulados, podem evoluírem para uma carcinogênese. Neste trabalho, buscou-
se avaliar o potencial de baixas concentrações de radionuclídeos promoverem mutações
radioinduzidas. Foi dado ênfase aos radionuclídeos 238U, 232Th e 40K, pois essas espécies são as
que mais contribuem para os níveis de radioatividade ambiental. Para tanto, raízes de alface e
de cebola foram cultivadas em placa de Petri por 3 e 7 dias, respectivamente, na presença de
estéril1 de urânio. Esse é o tempo intrínseco para germinação e obtenção de raízes para cada
uma dessas plantas. As células de cebola são consideradas como um bioindicador2 universal
pois reportam uma concordância de 71% a 91,5% com os testes realizados com células de
mamíferos, além de conservarem uma boa concordância com os efeitos observados em células
de sangue periférico humano. A concentração de atividade na amostra de estéril foi obtida por
meio de espectrometria gama de alta resolução, sendo encontrados valores compatíveis com os
de regiões de baixos backgrounds. Análises por Espectroscopia no Infravermelho com
Transformada de Fourier foram feitas nas raízes de ambos os bioindicadores para detectar
alterações/ degradações estruturais decorrentes da exposição à radiação ionizante ou de uma
possível incorporação de radionuclídeos. Os danos celulares foram investigados por meio do
teste de micronúcleo, técnica recomendada pela IAEA (acrônimo de International Atomic
Energy Agency) para avaliar mutação radioinduzida. Os resultados demonstraram que para
ambos os bioindicadores houve uma incidência de danos relativamente alta, razão pela qual,
acredita-se que tenham sido induzidos principalmente por radiação alfa. Os espectros de
infravermelho não indicam a presença de urânio. Isso, por sua vez, já era esperado, pois os seus
valores estão na faixa de μg. g-1 para todas as concentrações de estéril empregadas. Este estudo
conclui que mesmo para concentrações baixas, a exposição frequente à radionuclídeos naturais
pode desencadear complicações futuras.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1502255 - SUSANA DE SOUZA LALIC
Interno - 1546057 - ANA FIGUEIREDO MAIA
Externo à Instituição - GUILHERME SOARES ZAHN

Notícia cadastrada em: 13/07/2018 02:07
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