Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO CARLOS BRANDÃO SILVA
DATA: 30/10/2017
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 23 DO DFI
TÍTULO: NANOCRISTAIS DE Y2O3 DOPADOS COM ÉRBIO PARA APLICAÇÕES
LUMINESCENTES
PALAVRAS-CHAVES: NANOCRISTAIS DE Y2O3
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Física
SUBÁREA: Física da Matéria Condensada
RESUMO:
Neste trabalho foi investigado o desempenho de nanocristais de Y2O3 de três tamanhos diferentes (17, 28 e 36 nm) dopados com 2% de Er3+ como nanotermômetros. Os estudos espectroscópicos foram realizados excitando as amostras com um laser de diodo CW, emitindo no comprimento de onda de 800 nm e medindo os seus espectros de emissão submetendo-as a diferentes temperaturas. Nesses sistemas, o princípio básico de funcionamento do sensor é a variação da razão da intensidade de fluorescência (RIF) proveniente dos seguintes pares de níveis 2H11/2 e 4S3/2, 2H11/2 e 4F9/2, e 4S3/2 e 4F9/2 dos íons de érbio com a temperatura da amostra. A partir das curvas obtidas, foi possível obter os parâmetros característicos dos sensores e suas respectivas sensibilidades. Verificamos que a sensibilidade do sensor de temperatura usando esses cristais é bastante elevada e que essa grandeza depende fortemente do tamanho do cristalito. Para nanotermômetros baseados na RIF entre os níveis termicamente acoplados (2H11/2, 4S3/2), a sensibilidade é maior para nanocristais de maior tamanho. Por outro lado, quando usa-se a RIF entre os níveis emissores não acoplados termicamente (2H11/2 , 4F9/2), a sensibilidade mais alta é obtida para os nanocristais de menor dimensão. Foi apresentado também uma proposta de uma nova metodologia, que possibilitou a obtenção de sensores de temperatura com alta sensibilidade e estável por um grande intervalo de temperatura. Os resultados obtidos indicam que nanocristais de ítria dopados com érbio são muito promissores para sensoriamento térmico em nanoescala.