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Banca de DEFESA: FAGNER DOS SANTOS BOMFIM

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FAGNER DOS SANTOS BOMFIM
DATA: 22/02/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: A CONSTRUÇÃO DE LIDERANÇAS POLÍTICAS: ALIANÇAS, REDES DE RELAÇÕES E DOMINAÇÃO EM SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Lideranças; Grupos e agrupamentos políticos; Recursos sociais; Alianças; Rede de relações e dominação.
PÁGINAS: 243
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

O objeto dessa tese é analisar como se formam lideranças políticas. Neste sentido, se problematiza analiticamente a relação entre os grupos e agrupamentos que essas lideranças fazem parte e os recursos que eles acumulam ao longo de suas trajetórias. Parte-se então do princípio de que para se analisar essa construção é preciso levar em conta dois elementos que se cruzam, que são: a relação com grupos e agrupamentos, e os aspectos individuais dessa liderança, ou seja, os recursos sociais que eles acumulam ao longo de sua trajetória e na construção de sua carreira política. Para efeito de universo empírico foram analisados os agrupamentos e grupos políticos aos quais fizeram e fazem parte os governadores do estado de Sergipe eleitos a partir da redemocratização (1983-2022). Dessa maneira, especificadamente objetiva: a) apresentar uma sócio-história das lideranças políticas sergipanas, suas trajetórias e carreiras políticas dentro dos grupos, agrupamentos e blocos políticos que fizeram parte; b) construir uma sociogênese dos espaços de atuação representativa (os partidos, os grupos e agrupamentos políticos) os quais esses atores constroem como suas significativas redes de relações e dominação no ofício da política; c) examinar como os recursos sociais (familiar, profissional, político, culturais e militantes), as alianças, as redes de relações e dominação (amizades, indicações, apadrinhamentos, etc.) contribuem para a construção dessas lideranças políticas; d) construir um perfil sociográfico dessas lideranças políticas, levando-se em consideração dos recursos sociais acionados e reconvertidos em trunfos qualitativos para a sua carreira profissional; e, e) avançar na contribuição da interpretação sociológica sobre a importância das alianças, redes de relações e dominação para a construção de carreiras profissionais no ofício da política. Os elementos metodológicos consistiram em: fontes documentais, dicionários bibliográficos, a exemplo do CPDOC, sites da ALESE, Câmara Federal e o Senado Federal; sites pessoais e perfis em redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter), memórias, biografias e autobiografias, materiais de imprensa (jornais, televisão, rádio e internet), fotografias etc. Além da construção de um banco de dados sobre as trajetórias dessas lideranças. Dessa maneira, a Tese está dividida em quatro capítulos: (i) um debate teórico sobre as elites políticas, as formas personalistas de liderança na América Latina, além de apresentar a Parentela como um conceito analítico significativo para compreensão do sistema de alianças desenvolvido no Brasil, somando-se a condição de interpretação das coalizões na formação dos agrupamentos e blocos políticos; (ii) uma sócio-história das lideranças, grupos e agrupamentos políticos, desde a Proclamação da República (1889) até o Regime Militar (1964); (iii) apresenta uma análise de como os grupos e agrupamentos foram se modificando ao longo desses período e como esses modificaram os recursos sociais utilizados para a consagração política nesse período de Regime Militar (1964) até a redemocratização e nos anos de 2022; por fim, (iv) é apresentado um perfil sociográfico das lideranças políticas sergipanas e sua composição entre líderes de grupo de base familiar, por pertencimento a grupo de base política profissional e por vinculação a militância política. Nesse sentido, a Tese demonstra que a construção de lideranças políticas perpassa não somente pela mera condição personalista e eletiva de construção de um ator político em líder, mas em um conjunto de elementos que se cruzam e permitem a capitalidade de transformação em liderança política. É por meio dos recursos sociais que são acionados e reconvertidos em trunfos eleitorais, como também nas lógicas de formação dos grupos e agrupamentos políticos, aos quais esses atores passam a fazer parte e a construírem as suas alianças, redes de relações e dominação na política nacional, estadual e local.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIELMA SILVEIRA FORTUNA DOS SANTOS
Presidente - 1523397 - FERNANDA RIOS PETRARCA
Interno - 279.089.765-49 - PAULO SERGIO DA COSTA NEVES
Externo à Instituição - VALDENIO FREITAS MENESES
Interno - 1195417 - WILSON JOSE FERREIRA DE OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 13/02/2024 00:01
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