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Banca de DEFESA: BRENDA DE SOUSA SEIXAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENDA DE SOUSA SEIXAS
DATA: 20/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência (link: https://meet.google.com/myf-qhvi-thh)
TÍTULO: “O tempo do leleó acabou, sou preta mas não sou escrava”: trabalho doméstico remunerado e clivagem racial na cidade na Grande Aracaju/SE
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho doméstico remunerado; Valor-Clivagem; Raça; Mulher Negra; Disposição.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

O intuito da presente dissertação é analisar como as relações e práticas do trabalho doméstico remunerado, na região da Grande Aracaju/SE, se configuram a partir de clivagem racial da forma-valor. Ao consideramos que o serviço doméstico é uma ocupação estruturalmente feminina e negra, tendo como base a teoria do valor-clivagem de Roswitha Scholz, entendemos que o racismo é um caractere indissociável da forma-valor, a partir da qual o capitalismo vem sendo reproduzido. A metodologia utilizada se baseia na revisão de literatura sobre trabalho doméstico, gênero e relações raciais, levantamento de dados nacionais e locais sobre as características principais dessa ocupação (gênero, raça, idade, renda, vínculo empregatício, etc.). Além disso, foi utilizada o método disposicionalista de Bernard Lahire para realização de entrevistas com cinco trabalhadoras domésticas sergipanas e, posteriormente, a composição dos retratos sociológicos. O texto está dividido em quatro capítulo: o primeiro capítulo faz uma discussão sobre as articulações entre gênero, classe e raça no serviço doméstico. O segundo capítulo apresenta as reflexões teóricas de Roswitha Scholz sobre o valor-clivagem e a sociologia disposicionalista de Bernard Lahire, a fim de compreender como as experiências socializadoras conduzem às mulheres para uma ocupação específica. O terceiro, por sua vez, faz um apanhado da conjuntura do serviço doméstico no Brasil e em Aracaju, ao trazer a análise de dados secundários, além de uma sociohistória das duas organizações que pautam o trabalho doméstico na capital sergipana: a Casa da Doméstica Dom José Vicente Távora e o Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos de Sergipe. E, por último, o capítulo explora como o passado incorporado das domésticas ou o seu patrimônio de disposições auxilia na compreensão de uma clivagem racial. Com base nessas discussões, os relatos das domésticas sergipanas nos ajudaram a compreender que o trabalho doméstico é estruturado por uma clivagem racial, isto é, a raça como centro da sociabilidade pelo valor no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3359639 - IVAN FONTES BARBOSA
Interno - 1546297 - PETRONIO JOSE DOMINGUES
Externo ao Programa - 1642062 - SHIRLEY SILVEIRA ANDRADE

Notícia cadastrada em: 12/02/2024 23:54
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