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Banca de DEFESA: BRUNO HENRIQUE SOUZA DE JESUS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO HENRIQUE SOUZA DE JESUS
DATA: 10/02/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência (https://meet.google.com/xwv-oyfv-dhw)
TÍTULO: A CONSTRUÇÃO ICONOGRÁFICA DO SOFRIMENTO DE REFUGIADOS VENEZUELANOS
PALAVRAS-CHAVES: Sofrimento; Fotografia; Corpo Refugiado; Fotojornalismo; Refugiados Venezuelanos.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

A presente dissertação tem como objetivo analisar como o sofrimento de refugiados venezuelanos é retratado no fotojornalismo. As questões que nortearam a pesquisa foram: o fotojornalismo representa a condição precária dos corpos refugiados? Através de fotografias do corpo refugiado, como o tema de refúgio aparece junto a outros como gênero, trabalho, humanitarismo e militarização? As fotografias contribuem para uma estigmatização dos refugiados? Para realizar tal investigação foi feita uma pesquisa no acervo do jornal O Globo com os descritores “refúgio venezuela”, “refugiados venezuelanos” e “refugiadas venezuelanas”. Posteriormente, foi construído um banco de dados com as imagens encontradas para realizar uma análise em conjunto através de uma bibliografia metodológica variada, assim como Kurasawa (2015), Sontag (2003; 2004), Butler (2015; 2019c), Barthes (1984), Panofsky (2001) e outros autores que abordam consumo do sofrimento, estigma, figuração, corpos poluentes e gênero. O texto está dividido em três capítulos: o primeiro, “Reflexões Acerca do Refúgio”, é discutido como o refúgio pode ser pensado junto a outras categorias de poder e sua relação com a corporificação da vida e com o sofrimento; o segundo, “Reflexões Sobre a Imagem e o Método”, nele é tecida uma discussão sobre fotografia e a metodologia utilizada na pesquisa; o terceiro, Análise Temática, é coligida a teoria da presente dissertação com os dados empíricos para analisar como as imagens de sofrimento constroem o refugiado enquanto outro, além do mais, também é discutido como as imagens de sofrimento também seguem estruturas e divisões objetivas já existentes na sociedade. Os resultados obtidos foram importantes para mostrar que os discursos produzidos pela mídia através de imagens de sofrimento geram diversos discursos: 1) Quando é retratado o trabalho humanitário há um uso do sofrimento através de enquadramentos de rostos e uma exposição de expressões de crianças e de corpos militarizados gerando uma ambientação emocional diferente do luto; 2) Também há produção de estigmas através das fotografias ao colocar os corpos de refugiados como poluentes e retirar seus rostos dos enquadramentos; 3) O sofrimento das fotografias de refugiados reproduz dominações estruturais já existentes em seus esquemas simbólicos da sociedade, assim como o papel de gênero em relação ao sofrimento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1494768 - MARCELO ALARIO ENNES
Interno - 426602 - ROGERIO PROENCA DE SOUSA LEITE
Externo ao Programa - 1362715 - LUIZ GUSTAVO PEREIRA DE SOUZA CORREIA

Notícia cadastrada em: 10/02/2023 12:06
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