Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUILHERME HENRIQUE PEREIRA MARIANO
DATA: 28/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: LABIL (DELI)
TÍTULO: A METAFÍSICA DA NOITE NO CINEMA DE FLUXO: A INTUIÇÃO DO DEVIR MATERIAL NAS PAISAGENS
DURATIVAS
PALAVRAS-CHAVES: Cinema; Filme-ensaio; subjetividade; curta-metragem.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Cinema
ESPECIALIDADE: Interpretação Cinematográfica
RESUMO:
Pretende-se, com a presente pesquisa, três movimentos reflexivos principais. No primeiro, partimos da suposição de um novo estágio, ocupado pelo cinema de fluxo, segundo a definição de Oliveira Jr. (2010), na revolução da representação paisagística iniciada na pintura do séc. XIX, tal como foi apresentada por Aumont (2004), através da continuidade do processo de transformação de nossas relações perceptivas com a matéria proporcionadas por essas expressões artísticas. Após, ponderaremos uma possível “metafísica da noite”, em que temos, na constante ameaça do não-ser, proposta por Bachelard (2018), unida aos conceitos de duração e intuição, teses centrais na filosofia e Bergson (1974, 1999), um meio de se experienciar o devir material absoluto. Por último, utilizaremos os filmes Toda uma noite (1982), de Chantal Akerman, e Sábado à noite (2007), de Ivo Lopes Araújo, como meios de concatenarmos os debates anteriormente levantados e, a partir das teorias cinematográficas corporais de Sobchack (1992), propormos novas discussões, a fim de possibilitar respostas à seguinte questão: as paisagens urbanas noturnas do cinema de fluxo apresentam a potência, tal qual a experiência concreta da noite, de nos proporcionar uma intuição da duração absoluta do real?