Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTO EMMANUEL NASCIMENTO SANTOS
DATA: 27/08/2020
HORA: 13:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: EFEITO DO TREINAMENTO FUNCIONAL EM IDOSOS E
MULHERES HIPERTENSAS.
PALAVRAS-CHAVES: Exercício Físico; Treinamento Funcional; Hipertensão Arterial;
Capacidade Funcional; Envelhecimento
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
Introdução: Os níveis pressóricos tendem a se elevar com o aumento da idade. Entretanto, essa elevação dos níveis pressóricos é ainda mais acentuada em mulheres do que em homens, além da redução da capacidade funcional ao longo do processo de envelhecimento. O treinamento funcional surge como alternativa por priorizar o desenvolvimento das funções e das diferentes capacidades físicas do indivíduo com a finalidade de promover eficiência no desempenho das atividades diárias, além de poder reduzir os níveis pressóricos. Objetivo: (Estudo 1) revisar sistematicamente na literatura o efeito do treinamento funcional sobre a capacidade funcional em idosos; (Estudo 2) analisar o efeito do treinamento funcional sobre respostas hemodinâmicas e capacidade funcional em mulheres hipertensas. Resultados: (Estudo 1) foi encontrado que o treinamento funcional provoca benefícios na capacidade funcional em idosos, como aumento de força nos membros inferiores e superiores, melhora na resistência cardiorrespiratória, aumento da flexibilidade de membros inferiores e superiores e melhora na mobilidade física; (Estudo 2) observou-se que após 12 semanas de treinamento funcional, não ocorreu alteração na pressão arterial sistólica e diastólica em mulheres hipertensas. Enquanto na capacidade funcional, se observou melhora na flexibilidade de membros inferiores, mobilidade física e resistência cardiorrespiratória. Conclusão: (Estudo 1) o treinamento funcional melhora diferentes capacidades físicas em idosos como, por exemplo, a resistência aeróbia, força muscular de membros inferiores e superiores, flexibilidade de membros inferiores e superiores e mobilidade física (velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico), proporcionando maior independência nas atividades de vida diária do idoso; (Estudo 2) concluiu-se que o grupo de mulheres hipertensas ao realizar o treinamento funcional após 12 semanas não obteve alterações crônicas na pressão arterial e frequência cardíaca. Contudo, apresentou melhora na capacidade funcional em parâmetros como: resistência cardiorrespiratória, mobilidade física (velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico) e flexibilidade de membros inferiores. Mas, não manifestou diferenças em comparação ao grupo controle, provavelmente, por causa da ausência no controle do nível de atividade física no decorrer da intervenção, o que pode ter influenciado nos resultados