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Banca de DEFESA: FLAVIA KARLA GONÇALVES SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLAVIA KARLA GONÇALVES SANTOS
DATA: 06/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: PROPADM
TÍTULO: Parcerias Interorganizacionais em iniciativas de Bancos Comunitários sob a ótica da Inovação Social
PALAVRAS-CHAVES: Inovação Social, Bancos Comunitários de Desenvolvimento, Parcerias interorganizacionais.
PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO:

Os debates sobre a inovação social vêm ganhando destaque nos últimos anos, principalmente por causa do aumento dos problemas socioambientais e o descaso do governo e das empresas no atendimento das necessidades sociais. Portanto, essas inovações sociais tendem a ser construídas por meio de parcerias existentes entre os atores (empreendedores sociais, organizações, governo, movimentos sociais, comunidade). Como exemplo de parcerias de inovação social podemos citar: os bancos populares, clubes de troca, cooperativas sociais e sociedades cooperativas de interesse público. As parcerias intersetoriais são verificadas como uma das causas da sustentabilidade das iniciativas sociais, porém essas relações são de extrema complexidade, enfrentando assim muitos desafios, como autonomia, confiança, legislação brasileira, entre outros. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo compreender como ocorre a dinâmica das parcerias em iniciativas de Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) dentro da ótica da inovação social. Foi feito um estudo de casos múltiplos em noves BCDs do Nordeste: Lagoa de Dentro (PB), Santa Luzia (BA), Olhos D’água (AL), Ilhamar (BA), Jardim Botânico (PB), Pureza (RN), Cocais (PI), Solidário do Gostoso (RN) e Rede Opala (PI). Com foco na abordagem qualitativa, a pesquisa foi de cunho exploratório e descritivo, onde foi utilizado como estratégia para análise dos dados a triangulação de dados (entrevistas e documentos) e a análise de conteúdo. A partir da análise de dados essa pesquisa verificou que os BCDs do Nordeste pesquisados foram implantados por meio da incitação das incubadoras solidárias da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal da Paraíba. As entidades envolvidas na comunidade executam o processo de criação por meio de um conselho gestor, firmando parcerias das mais diversas: associações, grupos, assentamentos, entidades públicas e entidades privadas. Todos esses mencionados são os atores que dão sustentabilidade aos bancos comunitários, tornando-se parceiros. E ficou evidenciado que toda parceria é válida, dentre as mais diversas formas, pois o banco comunitário não é autossustentável. Sendo assim, existe um esforço inicial e contínuo na busca de parcerias, e esse contato é feito por meio de apresentações públicas e por “boca a boca”. Os resultados da pesquisa indicam que apesar dos esforços para aquisição de parceiros, identificou-se que é difícil formar parcerias para criação e manutenção de um banco comunitário de desenvolvimento, mesmo tendo um impacto social para a comunidade. E este panorama decorre da falta de conhecimento da comunidade sobre o que é um banco comunitário, do preconceito com algo novo e a falta de entendimento como a moeda social circula, visto que muitos parceiros só querem retorno financeiro, não compreendendo a dinâmica de um banco comunitário de desenvolvimento. Com isso, percebe-se que a falta de conhecimento, entendimento sobre o assunto de bancos comunitários de desenvolvimento, dificulta a aquisição de parcerias, sendo que a parceria é um fator primordial para que o banco comunitário exista e cresça. Por isso, os bancos comunitários devem ser difundidos e melhor geridos no tocante a publicidade, fazendo com que o seu conceito tenha um maior alcance e assim consigam parcerias.

Os debates sobre a inovação social vêm ganhando destaque nos últimos anos, principalmente por causa do aumento dos problemas socioambientais e o descaso do governo e das empresas no atendimento das necessidades sociais. Portanto, essas inovações sociais tendem a ser construídas por meio de parcerias existentes entre os atores (empreendedores sociais, organizações, governo, movimentos sociais, comunidade). Como exemplo de parcerias de inovação social podemos citar: os bancos populares, clubes de troca, cooperativas sociais e sociedades cooperativas de interesse público. As parcerias intersetoriais são verificadas como uma das causas da sustentabilidade das iniciativas sociais, porém essas relações são de extrema complexidade, enfrentando assim muitos desafios, como autonomia, confiança, legislação brasileira, entre outros. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo compreender como ocorre a dinâmica das parcerias em iniciativas de Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) dentro da ótica da inovação social. Foi feito um estudo de casos múltiplos em noves BCDs do Nordeste: Lagoa de Dentro (PB), Santa Luzia (BA), Olhos D’água (AL), Ilhamar (BA), Jardim Botânico (PB), Pureza (RN), Cocais (PI), Solidário do Gostoso (RN) e Rede Opala (PI). Com foco na abordagem qualitativa, a pesquisa foi de cunho exploratório e descritivo, onde foi utilizado como estratégia para análise dos dados a triangulação de dados (entrevistas e documentos) e a análise de conteúdo. A partir da análise de dados essa pesquisa verificou que os BCDs do Nordeste pesquisados foram implantados por meio da incitação das incubadoras solidárias da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal da Paraíba. As entidades envolvidas na comunidade executam o processo de criação por meio de um conselho gestor, firmando parcerias das mais diversas: associações, grupos, assentamentos, entidades públicas e entidades privadas. Todos esses mencionados são os atores que dão sustentabilidade aos bancos comunitários, tornando-se parceiros. E ficou evidenciado que toda parceria é válida, dentre as mais diversas formas, pois o banco comunitário não é autossustentável. Sendo assim, existe um esforço inicial e contínuo na busca de parcerias, e esse contato é feito por meio de apresentações públicas e por “boca a boca”. Os resultados da pesquisa indicam que apesar dos esforços para aquisição de parceiros, identificou-se que é difícil formar parcerias para criação e manutenção de um banco comunitário de desenvolvimento, mesmo tendo um impacto social para a comunidade. E este panorama decorre da falta de conhecimento da comunidade sobre o que é um banco comunitário, do preconceito com algo novo e a falta de entendimento como a moeda social circula, visto que muitos parceiros só querem retorno financeiro, não compreendendo a dinâmica de um banco comunitário de desenvolvimento. Com isso, percebe-se que a falta de conhecimento, entendimento sobre o assunto de bancos comunitários de desenvolvimento, dificulta a aquisição de parcerias, sendo que a parceria é um fator primordial para que o banco comunitário exista e cresça. Por isso, os bancos comunitários devem ser difundidos e melhor geridos no tocante a publicidade, fazendo com que o seu conceito tenha um maior alcance e assim consigam parcerias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6252676 - DEBORA ELEONORA PEREIRA DA SILVA
Interno - 1662887 - MARIA ELENA LEON OLAVE
Interno - 416.397.159-91 - ALINE FRANCA DE ABREU
Externo à Instituição - GERTRUDES APARECIDA DANDOLINI

Notícia cadastrada em: 22/07/2018 15:17
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