Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA MARCIA MENEZES DE OLIVEIRA
DATA: 09/08/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
TÍTULO: ALTERAÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS EM CRIANÇAS COM
SÍNDROME CONGÊNITA DO VIRUS ZIKA
PALAVRAS-CHAVES: Vírus zika; Infecção pelo vírus zika; Microcefalia; Saúde bucal.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:
Objetivo: O presente estudo avaliou as alterações orais e maxilofaciais em crianças com Síndrome Congênita por Zika Vírus (SCZ) e investigou a presença de hábitos de sucção não-nutritiva, hábitos funcionais e aspectos relacionados à amamentação e alimentação dessas crianças. Materiais e Método: Estudo transversal envolvendo 45 crianças diagnosticadas com SCZ e 50 crianças saudáveis. A magnitude da associação entre SCZ e os desfechos de interesse foi estimada pelo cálculo da razão de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança (IC 95%) pelo método da regressão de Poisson com estimativas de variância robusta. Resultados: Microcefalia e hipoplasia do terço médio da face foram observadas somente em crianças com SCZ, as quais também apresentaram maior prevalência de retrognatismo (RP = 13.90, IC 95% 3.48 – 55.39), inserção anormal do freio labial superior (RP = 7.04, IC 95% 2.23 – 22.20), palato ogival (RP = 3.70, IC 95% 1.63 – 8.40), defeitos do esmalte (RP = 2.22, IC 95% 1.05 – 4.69) e atraso na erupção (RP = 8.89, IC 95% 1.16 – 68.32). Hábitos funcionais, amamentação não-exclusiva e baixo peso também foram mais comumente observadas entre as crianças com SCZ. Conclusão: Crianças com SCZ apresentam maior prevalência de hábitos funcionais, problemas relacionados à amamentação e baixo peso em relação a crianças saudáveis. Distúrbios do desenvolvimento e da erupção dos dentes e anomalias orais e maxilofaciais também são mais comuns entre crianças com SCZ.