Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAULO DOS REIS MARIANO SOUZA
DATA: 25/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 27 do Programa de Ciências da Saúde
TÍTULO: LIMIARES DE IDENTIFICAÇÃO E PERCEPÇÃO ESTÉTICA
DO ALARGAMENTO SIMULADO DA BASE ALAR ENTRE
CIRURGIÕES BUCO-MAXILO-FACIAIS: UM
LEVANTAMENTO INTERNACIONAL
PALAVRAS-CHAVES: Procedimentos Cirúrgicos Ortognáticos; Estética; Rinoplastia;
Cartilagens Nasais Alares
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:
A cirurgia ortognática compreende um grupo de procedimentos cirúrgicos desenvolvidos para corrigir diferentes deformidades dentofaciais. Geralmente, a cirurgia ortognática acarreta mudanças substanciais e positivas na aparência facial. Infelizmente, alguns movimentos cirúrgicos da maxila podem produzir efeitos indesejáveis como o alargamento da base alar, podendo causar insatisfação para cirurgiões e pacientes. O objetivo deste estudo foi comparar os limiares de identificação e a percepção estética do alargamento simulado da base alar entre cirurgiões buco-maxilo-faciais (BMF) do Brasil e de outros países por meio de um formulário on-line de coleta de dados. Fotografias de um modelo masculino e uma modelo feminina foram manipuladas digitalmente com o Adobe Photoshop CS6 Extended® para 1) obter faces simétricas esteticamente aceitáveis e 2) ampliar gradualmente a base alar, produzindo seis imagens diferentes a partir de cada fotografia original. O questionário on-line foi enviado para cirurgiões BMF de diferentes nacionalidades. Os resultados mostraram que, para o modelo feminino, a maioria dos brasileiros (88%) e avaliadores internacionais (89%) considerou as faces com 0 a 2 mm de alargamento da base alar como sendo as mais agradáveis. Novamente, respondentes brasileiros (93%) e internacionais (94%) concordaram que as faces com maiores alargamentos (8 e 10 mm) parecem menos agradáveis. Para o modelo masculino, cirurgiões BMF brasileiros (93%) e internacionais (85%) concordaram mais uma vez que rostos sem nenhum ou com um pequeno alargamento (0 e 2 mm) são mais agradáveis. Já o rosto masculino menos atraente foi aquele com maior alargamento (10 mm) de acordo com cirurgiões brasileiros e respondentes internacionais (93% para ambos). Nossos achados sugerem que, até o limite de 2 mm, o alargamento da base alar não altera a percepção de atratividade facial. Consideradas as limitações deste estudo, os cirurgiões BMF respondentes parecem concordar que faces com a base alar significativamente alargada são menos atraentes, embora pareça haver maior tolerância para tal alargamento na face masculina