Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELE MACHADO REINHEIMER
DATA: 24/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Correlação do espaço aéreo faríngeo, medidas craniofaciais e formantes da voz em adultos com deficiência isolada do hormônio do crescimento
PALAVRAS-CHAVES: Hormônio do crescimento, nanismo, cefalometria
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:
Introdução: As consequências da deficiência isolada do hormônio do crescimento (DIGH) sobre o desenvolvimento craniofacial e produção da voz têm sido estudadas em uma coorte de indivíduos em Itabaianinha, Sergipe. Esses indivíduos apresentam baixa estatura severa e proporcionada, redução vertical da face, redução do perímetro cefálico, e voz com timbre alto e agudo. Objetivos: (1) Avaliar a largura do espaço aéreo faríngeo dos indivíduos com DIGH e (2) correlacionar as medidas craniofaciais com a frequência fundamental e formantes de voz. Metodologia: Estudo transversal realizado com 9 indivíduos adultos, não-tratados, com DIGH. O espaço aéreo faríngeo e as medidas craniofaciais foram avaliadas através de análise cefalométrica e comparadas com um grupo controle. A análise acústica incluiu medidas de frequência fundamental e das três primeiras formantes das sete vogais orais [a], [ê], [é], [i], [ô], [ó], [u] do Português Brasileiro. Resultados: Não foram encontradas diferenças nas medidas de espaço aéreo entre os indivíduos com DIGH e os controles pareados por sexo e idade. A largura do espaço aéreo faríngeo não foi influenciada pelas medidas cefalométricas, exceto o comprimento mandibular. Nossos resultados mostraram correlações negativas entre os dois primeiros formantes (F1 e F2) e a maioria das medidas lineares, incluindo comprimento do ramo mandibular, comprimento mandibular, altura facial posterior e ântero-inferior e base anterior do crânio. Entretanto, F1 e F2 mostraram correlações positivas com FMA e o ângulo goníaco. Não foram encontradas correlações entre o espaço aéreo faríngeo superior, frequência fundamental e os três primeiros formantes (F1, F2, F3). Uma correlação negativa foi encontrada entre o espaço aéreo faríngeo inferior e F1 [a]. Conclusão: Nossos achados podem indicar que o espaço aéreo faríngeo nos indivíduos com DIGH é menos dependente do eixo GH-IGF-I do que o crescimento ósseo longitudinal. Os altos valores das frequências dos formantes na deficiência de GH podem estar relacionados à rotação posterior da mandíbula contribuindo com o encurtamento do trato vocal.