Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAÍS GOIS DE ARAÚJO
DATA: 26/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: DIDÁTICA 06 SALA 04
TÍTULO: PRÁTICAS EDUCATIVAS DECOLONIAIS PRESENTES NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS TABULEIRO DOS NEGROS E SAPÉ – ALAGOAS
PALAVRAS-CHAVES: Conhecimentos tradicionais. Práticas Educativas. Educação Quilombola. Colonialidade x Decolonialidade.
PÁGINAS: 148
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO:
Esta pesquisa objetiva compreender o processo de transmissão dos saberes tradicionaisatravés de práticas educativas não escolares nas comunidades remanescentes dosquilombos Tabuleiro dos Negros e Sapé, localizadas, respectivamente, nos municípiosde Penedo e Igreja Nova, estado de Alagoas. Procedemos pela identificação dos saberestradicionais que circulavam no cotidiano vivido pelos sujeitos quilombolas, pelomapeamento das práticas educativas desenvolvidas pelo grupo na transmissão dossaberes tradicionais e análise dos processos educativos privilegiados pelos sujeitos naconstituição de uma identidade quilombola. Nossa proposta se coloca em um viés deescuta sensível a partir da voz dos sujeitos das comunidades e das suas práticascotidianas. Nossa trama conceitual abarca a noção de culturas de tradição oral, a partirdo debate efetuado por Hall (2003) e Pacheco (2015), as culturas diaspóricas a partir deautores como Fanon (2008) e Sodré (2002) e o conceito de decolonialidade que abarcanossa compreensão dos processos educativos que surgem a partir de culturas diaspóricasde tradição oral no Brasil, principalmente a partir das análises de Mignolo (2005, 2017)e Quijano (2000). Os resultados nos possibilitam identificar a presença deconhecimentos tradicionais que remetem à origem histórica dos sujeitos, às formas deproduzir e de vivenciar a religiosidade, que são transmitidos a partir de práticaseducativas às novas gerações. Estes saberes foram identificados a partir de nossainserção nos territórios em que desenvolvemos a pesquisa, através de consulta adocumentos, observações com anotações em diário de campo e realização de entrevistassemiestruturadas. A partir da nossa presença em campo e da consequente interferênciano cenário de pesquisa, observamos que o movimento suscitado despertou umsentimento, entre algumas lideranças das comunidades, de pertencimento a uma históriacoletiva que, se fortalecida, pode contribuir no conhecimento e defesa de seus direitossociais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLA BEATRIZ MEINERZ
Interno - 2276425 - DINAMARA GARCIA FELDENS
Externo ao Programa - 4205099 - FERNANDO JOSÉ FERREIRA AGUIAR
Presidente - 1698052 - MARIZETE LUCINI