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Banca de QUALIFICAÇÃO: DÉBORA COSTA GOMES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DÉBORA COSTA GOMES
DATA: 27/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Campus Lagarto
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR NOS DESFECHOS CLÍNICOS
PALAVRAS-CHAVES: Parada cardiorrespiratória; Hospital; Ressuscitação cardiopulmonar; Treinamento em serviço; Prognóstico; Mortalidade; Lesões encefálicas.
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Clínica Médica
ESPECIALIDADE: Cardiologia
RESUMO:

Introdução: a parada cardiorrespiratória (PCR) no adulto é definida pela American Heart Association (AHA) como ausência de responsividade, apneia ou respiração agônica e ausência de responsividade e pulso detectável em 10 segundos. Para que melhores resultados sejam alcançados, é necessário um bom atendimento à PCR, com a presença de equipe treinada em Suporte Básico de Vida (SBV) e fundamentada nas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) da AHA. A partir da implementação de treinamentos de RCP foi evidenciada uma melhora significativa no conhecimento e no desenvolvimento de habilidades associadas à compressão e ventilação, características essenciais para o sucesso do atendimento e dos desfechos pós-ressuscitação. Assim, essa estratégia é essencial para otimizar os desfechos clínicos de pacientes vítimas de PCR. Objetivo: avaliar o impacto de um programa de treinamento de RCP intra-hospitalar para profissionais de enfermagem nos desfechos clínicos de pacientes não críticos. Material e Métodos: trata-se de um estudo integrado de caráter observacional do tipo dupla-coorte, com coleta em dois momentos, caracterizado por um momento retrospectivo e outro prospectivo. A pesquisa foi desenvolvida em unidades de internação de atendimento não crítico. A coleta de dados aconteceu por meio de prontuários em dois hospitais no Estado de Sergipe, com um instrumento criado para esta finalidade. A avaliação do impacto nos desfechos clínicos dos pacientes envolveu a comparação dos resultados entre a ocorrência de PCR na coorte retrospectiva e na coorte prospectiva. Resultados: A maioria dos pacientes que sofreu PCR evoluiu para o óbito (91,2% vs. 90,2%, p=0,765). No entanto, no momento prospectivo, observou-se menos óbito durante a PCR (65,7% vs. 20 48,8%, p= 0,067), melhora na taxa de Retorno da Circulação Espontânea (RCE) e sem outra PCR em 1 hora (21,2% vs. 46,3%, p=0,002) e maior prevalência de Transferência para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pós-PCR em unidade de atendimento não crítico (24,3% vs. 46,3%, p=0,01). Dos pacientes que tiveram resposta à RCP e foi possível medir o escore de Categoria de Desempenho Cerebral (CPC), percebeu-se um bom desempenho cerebral adulto (CPC 1-2) após um mês de RCP (8,3% vs. 50%; p=0,004). Conclusão: Esses achados demonstram que a utilização de um programa de treinamento de RCP tem impacto positivo nos desfechos clínicos de pacientes não críticos. Houve maior taxa de RCE e sem outra PCR em 1 hora e, consequentemente, maior prevalência de transferência para UTI pós-PCR. Não foi possível observar qualquer diferença entre as curvas de sobrevida ao comparar as duas coortes. Houve menor prevalência de desfechos neurológicos desfavoráveis na coorte prospectiva, pois metade dos pacientes tiveram bom desempenho cerebral adulto (CPC 1-2) após um mês de RCP.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2394615 - EDUESLEY SANTANA SANTOS
Interno - 1977480 - PRISCILA LIMA DOS SANTOS
Interno - 828.039.355-20 - GRACE ANNE AZEVEDO DÓRIA
Externo ao Programa - 3253450 - RITA DE CASSIA ALMEIDA VIEIRA
Externo ao Programa - 944.878.631-04 - CASSIANE DEZOTI DA FONSECA

Notícia cadastrada em: 04/03/2024 20:27
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