Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAUAN ROSA DE SANTANA
DATA: 17/02/2020
HORA: 13:00
LOCAL: Sala RUTE
TÍTULO: CONTRIBUIÇÃO E MUDANÇA DE COR DA DENTINA E ESMALTE APÓS CLAREAMENTO INTERNO ASSOCIADO OU NÃO AO EXTERNO
AO EXTERNO
PALAVRAS-CHAVES: Clareamento dental; Dentina; Descoloração de Dente; Esmalte dentário; Peróxido de hidrogênio.
PÁGINAS: 38
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da associação de clareamento externo e interno nas mudanças de cor da dentina e esmalte, avaliados individualmente ou recombinados, previamente pigmentados com pasta tri-antibiótica (PTA). Quarenta amostras contendo esmalte-dentina obtidos de incisivos bovinos foram alocados em dez agrupamentos por similaridade do índice de brancura (IB). Em cada agrupamento, três amostras foram pigmentadas pela exposição a PTA por 15 dias, enquanto a amostra remanescente foi usada como controle para estimar as mudanças de cor. A amostra controle e uma pigmentada foram seccionadas para separar o esmalte da dentina. A cor da dentina e do esmalte foi mensurada individualmente, ou recombinando os tecidos, e os valores de IB foram calculados. Mudança de cor (ΔE00) causada pelo procedimento de pigmentação foi estimada pela diferença de cor entre as amostras pigmentada e controle. A contribuição do tecido para a mudança de cor (CMC) também foi calculado recombinando o esmalte e a dentina de diferentes tratamentos. Ambas amostras não secionadas foram clareadas colocando perborato de sódio na dentina por dez dias. Uma amostra foi adicionalmente clareada com a colocação de peróxido de hidrogênio a 35% sobre o esmalte (técnica associada). Amostras clareadas foram secionadas para separar os tecidos. A cor de cada tecido (recombinados ou não) foi mensurada e o IB calculados. CMC e ΔE00 em função dos procedimentos clareadores foram estimados pela comparação da cor das amostras clareadas com aquela das amostras pigmentadas e não clareadas. Dados foram analisados pelo teste T pareado ou por ANOVA de duas vias com medidas repetidas (α = 0.05). PTA resultou em mudanças de cor mais pronunciadas na dentina, mas a cor do esmalte também foi afetada. Similar ΔE00 foi observado para os dois protocolos clareadores, e maior mudança de cor ocorreu na dentina. Uma redução no IB foi observada após a exposição a PTA, e as amostras clareadas apresentaram valores semelhantes de IB aos do controle, independente do protocolo utilizado. O esmalte teve um papel mais crucial nas mudanças de cor tanto causadas pelos procedimentos de pigmentação quanto de clareamento. Como conclusão, a cor do esmalte teve significante efeito nas mudanças de cor, mesmo em uma pigmentação intrínseca. Associando clareamentos interno e externo não melhorou o efeito clareador nas amostras.