Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS THAILAN DE JESUS SANTOS
DATA: 01/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: DIDATICA VII, SALA 402
TÍTULO: Pesquisa do DNA ambiental para detecção e vigilância ambiental do Schistosoma mansoni em Sergipe, nordeste do Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose; Biomphalaria; Vigilância Ambiental; LAMP; DNA ambiental.
PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:
A esquistossomose mansônica é uma doença tropical negligenciada que atinge milhões de pessoas nos continentes africano, asiático e americano. Ela é causada pelo platelminto Schistosoma mansoni que necessita de ambientes aquáticos com a presença de moluscos do gênero Biomphalaria suscetíveis para completar seu ciclo de vida. Essa necessidade intrínseca do ambiente aquático na busca do hospedeiro intermediário e definitivo tem sido o alvo do monitoramento ambiental da doença, que no Brasil é de responsabilidade do Programa de Controle da Esquistossomose. O controle ambiental da doença é principalmente realizado através de ações de captura e fotoestimulação de caramujos visando a eliminação de cercárias para a confirmação da infecção, porém este método empregado na rotina é reconhecidamente falho para detecção do parasito. Observando este problema, o objetivo do trabalho é avaliar o uso de métodos moleculares para o monitoramento ambiental da esquistossomose por meio da detecção de DNA do parasito no hospedeiro intermediário e no ambiente de áreas endêmicas do estado de Sergipe, estado com maior prevalência para a doença no país. Para isso, serão coletados caramujos e água retirados de coleções hídricas de três municípios do estado com prevalência alta, média e moderada. Os caramujos serão identificados molecularmente com uso da técnica PCR-RFLP, sendo a infecção avaliada com o uso da amplificação isotérmica mediada por loop (LAMP), além da infecção do molusco, será avaliado o potencial da pesquisa de DNA ambiental de S. mansoni na água das coleções hídricas de onde vieram os moluscos. As técnicas estão sendo padronizadas no Laboratório de Entomologia e Parasitologia Tropical (LEPaT) da Universidade Federal de Sergipe para serem usadas em breve com amostras de campo desses municípios.