Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCIELMA SANTOS BITTENCOURT
DATA: 26/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa remota
TÍTULO: Receptividade da Área de Conservação Ambiental Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco ao Vírus da Febre Amarela
PALAVRAS-CHAVES: Febre Amarela, Vetores, Arboviroses, Primatas não humanos.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:
O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição de espécies vetoras da febre amarela na Unidade de Conservação (UC) Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco e a possibilidade de circulação dessas espécies entre a área silvestre e a área rural habitada no entorno. Para o estudo foram realizadas coletas de mosquitos imaturos, utilizando ovitrampas, em duas áreas distintas da UC e no entorno, em duas alturas, além da coleta de mosquitos adultos. Da captura de imaturos, foram identificados 1355 espécimes, sendo Aedes albopictus a mais abundante, seguida por Aedes aegypti e Haemagogus leucocelaenus. Aedes aegypti não foi coletada na área de mata, enquanto Ae. albopictus foi amostrada nas três áreas. As principais espécies silvestres Hg. leucocelaenus e Hg. janthynomis não foram coletadas nas armadilhas da área rural. Nas capturas de mosquitos adultos foram coletadas 238 fêmeas apresentando riqueza de 10 espécies. A espécie mais abundante foi Wyeomyia (Phoniomyia) sp., seguida por Wyeomyia sp. e Aedes scapularis. A ocorrência dos vetores silvestres e urbanos da febre amarela revela alta receptividade local à transmissão da doença e o trânsito das espécies entre as áreas, favorece o risco de transferência do vírus de compartimentos animais para humanos.