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Banca de DEFESA: CÁCIA OLIVEIRA DANTAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CÁCIA OLIVEIRA DANTAS
DATA: 15/03/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Miniauditório do CCET
TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO NA PREVENÇÃO DE ANORMALIDADES CARDIOVASCULARES DE RATOS COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRIO
PALAVRAS-CHAVES: Infarto agudo do miocárdio; treinamento resistido; estresse oxidativo
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IM) é uma doença cardiovascular que acomete cerca de 300 mil brasileiros anualmente, dos quais 30% evoluem para óbito. Muitos fatores influenciam o desencadeamento do IM, com destaque para o estilo de vida sedentário e a má alimentação. A prática do exercício aeróbico é bastante recomendada na prevenção de doenças cardiovasculares. No entanto, o mecanismo cardioprotetor do exercício resistido ainda precisa ser melhor esclarecido. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento resistido (TR) na prevenção de anormalidades cardíacas em animais com infarto agudo do miocárdio induzido por isoproterenol. Métodos: Os animais foram divididos em 4 grupos: 1) SED (sedentário): animais submetidos a eletroestimulação e à administração de solução salina (0,9%, i.p.), 2) EXE (exercitado): animais submetidos ao TR e à administração de solução salina, 3) IM (infarto agudo do miocárdio): animais submetidos a eletroestimulação e à administração de isoproterenol (100 mg/kg, i.p.) e 4) EXE+IM: animais submetidos ao TR e à administração de isoproterenol. O TR foi realizado com intensidade moderada (60%) do teste de uma repetição máxima, 3 x por semana, durante 4 semanas. Foram avaliadas as alterações antropométricas, morfológicas, área de infarto, marcadores bioquímicos de lesão tecidual, eletrocardiograma, modulação autonômica, contratilidade ventricular e estresse oxidativo. Resultados: Os resultados mostraram que os animais dos grupos EXE e EXE+IM apresentaram maior controle de peso e ganho de força quando comparados aos animais dos grupos SED e IM. O isoproterenol aumentou o tamanho do coração nos animais dos grupos IM e EXE+IM. A área de lesão do miocárdio e o extravasamento da lactato desidrogenase (LDH) aumentaram no grupo IM e foram significativamente reduzidos com o TR. Além disso, o TR preveniu algumas alterações eletrocardiográficas tais como o supra ST, o aumento da frequência cardíaca e o prolongamento do intervalo QTc. A indução do infarto aumentou a modulação autonômica do sistema nervoso simpático que foi prevenida em resposta ao TR. O TR também preveniu a disfunção contrátil observada nos animais infartados. Os resultados também revelaram que o TR preveniu o aumento da peroxidação lipídica, promoveu aumento da atividade da superóxido dismutase (SOD) quando comparado ao grupo IM. As atividades das enzimas catalase (CAT) e da glutationa peroxidase (GPx) foram reduzidas no grupo IM mas o TR não foi capaz de prevenir essa redução. A produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), avaliada pela intensidade da fluorescência do DHE, apresentou-se elevada no grupo IM em comparação aos grupos SED e EXE e o sendo restaurada em reposta ao TR. Na presença da apocinina, um inibidor da NADPH oxidase (NOX), não houve aumento na produção de ROS entre os grupos experimentais. Conclusão: Diante disso, os nossos resultados apontam que o TR apresenta efeito cardioprotetor em modelo de IM induzido por isoproterenol, impedindo a perda de contratilidade miocárdica e as alterações eletrocardiográficas (prolongamento do QTc, supra ST e aumento de frequência cardíaca). Além disso, o TR reduziu a modulação autonômica simpática associada a diminuição do estresse oxidativo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 035.952.235-19 - ALAN BRUNO SILVA VASCONCELOS
Externo ao Programa - 3553547 - BRANCILENE SANTOS DE ARAUJO
Interno - 1199629 - CARLA MARIA LINS DE VASCONCELOS
Externo à Instituição - FABRÍCIO NUNES MACEDO
Externo à Instituição - MICHAEL NADSON SANTOS SANTANA

Notícia cadastrada em: 11/03/2024 09:09
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