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Banca de DEFESA: THAYSA PASSOS NERY CHAGAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAYSA PASSOS NERY CHAGAS
DATA: 26/02/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Videoconferência 408 B, Didática VII.
TÍTULO: PREVALÊNCIA DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA EM PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA – ESTUDO OBSERVACIONAL E TRANSVERSAL
PALAVRAS-CHAVES: corrida de rua; lesões; dor, tolerância; treinamento.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Imunologia
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A corrida de rua é uma das modalidades esportivasmais acessíveis em todo o mundo, o número de praticantes cresce substancialmente como passar das décadas, com isso, tem crescido a probabilidade de lesões. Essas lesõespodem compensar os benefícios à saúde promovidos pela modalidade, já que reduz ouelimina a frequência de participação em treinamentos e competições, além de ser umasituação financeira, emocional e clinicamente problemática. É fato que lesões costumamser definidas como lesões por perda de tempo, ou seja, lesões que impedem o praticantede treinar e competir. Porém, isto induz que o problema das lesões por uso excessivoseja parcialmente negligenciado, porque esse tipo de lesão não leva necessariamente àinterrupção da participação. Diante desse quadro, além de haver diferenças entre ossexos, acredita-se que a percepção da dor em praticantes recreacionais difere dapercepção da dor em pessoas normalmente ativas. OBJETIVO: (1) avaliar fatoresintrínsecos e (2) extrínsecos de treinamento e a sua relação com lesões, sensibilidade etolerância à dor em praticantes de corrida de curtas distâncias recreacionais; (3)investigar o impacto de diferentes volumes de treinamento na sensibilidade e tolerânciaa dor, em mulheres corredoras de rua recreacionais; (4) investigar a relação da dor elesões com a tolerância e sensibilidade a dor em corredores recreacionais de provas decurtas e longas distâncias, além de verificar a influência da paixão obsessiva emvariáveis de treinamento, sensibilidade e tolerância a dor. MÉTODO: A pesquisa foidelineada por meio de quatro estudos observacionais e transversais. No primeiro e nosegundo estudo, participaram 101 indivíduos, que foram divididos em quatro grupos:homens corredores recreacionais de curtas distâncias (HCR), mulheres corredorasrecreacionais de curtas distâncias (MCR), homens não-corredores (HNC) e mulheresnão-corredoras (MNC). Foram verificados no primeiro estudo fatores intrínsecos detreinamento (idade, sexo, índice de massa corporal, lesão anterior), e no segundo,fatores extrínsecos (distância, frequência, superfície, tempo de prática e característicasdo calçado) e a sua relação com a dor e número de lesões prévias. Já no terceiroestudo, participaram 36 participantes do sexo feminino, que foram divididas em 3grupos: corredoras de curtas distâncias (CCD), corredores de longas distâncias (CLD) emulheres não-treinadas (MNT). Foi realizada uma comparação entre as corredoras delonga e curtas distâncias e não-treinadas (ANOVA), para verificar se havia diferença nasomação temporal (ST), na modulação condicionada da dor (MCD) e em limiares de dorpor pressão no membro inferior. No estudo 4, 57 participantes do sexo masculino foramdivididos em 3 grupos: grupo curtas distâncias (GCD), grupo longas distâncias (GLD) egrupo não-treinados (GNT). Foi verificado se existiam diferenças nos locais de dor,tolerância à dor, limiares de dor por pressão e a paixão pela modalidade entre os grupos.RESULTADOS: Os estudos mostraram que os HCR apresentam maior tempo de prática,maiores volumes semanais e maiores velocidades em seus treinamentos que as MCRpara as mesmas participações em provas, apesar do tamanho de efeito baixo; HCRapresentam 15 vezes mais chance de sentir dor fraca quando comparado a MCR; o LDPno músculo tibial anterior das MCR aumenta com o aumento do tempo de prática dacorrida; já entre os HCR, aumentar a frequência de treinamento se relacionou com aredução dos LDP no músculo tibial anterior e na região lombar, no entanto, não implicainfluência; os limiares de dor por pressão das mulheres corredoras foram mais baixosque o de MNCR no tendão calcâneo, mas a tolerância à dor foi maior nas MCR; a
tolerância à dor aumenta com o aumento do tempo de prática no grupo de MCR. Oscorredores de longas e curtas distâncias não apresentaram diferenças na tolerância à dor,mas o grupo de corredores de longas distâncias apresentou maior tolerância à dor do quenão praticantes; ser mais apaixonado de forma obsessiva pela modalidade não aumentaa tolerância à dor; a paixão obsessiva pela modalidade impacta o número de lesões emcorredores de curtas distâncias; a modulação condicionada da dor não apresentou efeitospositivos em corredores de longas distâncias; participar de provas de longas ou curtasdistâncias não afeta os limiares de dor na tíbia e no joelho. CONCLUSÃO: A práticaregular da corrida promove habituação das vias de dor, desde que não ocorra excesso detreinamentos e incrementos de volume e de intensidade de forma brusca. O treinamentode corrida de rua, pode reduzir a sensibilidade à dor em praticantes do sexo masculino,assim como aumentar a sua tolerância. Já no sexo feminino, ao aumentar o volume decorrida semanal, aumenta a sensibilidade à dor, apesar de aumentar a tolerância.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Interno - 035.952.235-19 - ALAN BRUNO SILVA VASCONCELOS
Externo ao Programa - 3045473 - THAYSE NATACHA QUEIROZ FERREIRA GOMES
Externo à Instituição - LUIZ CARLOS HERPANHOL JUNIOR
Externo à Instituição - THIAGO ABNER DOS SANTOS SOUSA

Notícia cadastrada em: 22/02/2024 09:25
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