Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIA XAVIER BARROS
DATA: 23/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente virtual
TÍTULO: As sex shops de Aracaju: uma arqueologia da sexualidade
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia e sexualidade, Artefatos eróticos, Teorias feministas
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Teoria e Método em Arqueologia
RESUMO:
A arqueologia se ocupa da materialidade como forma de investigar sistemas socio culturais (LIMA, 2011). Como a arqueologia do presente estuda o cotidiano atual com o fim de desconstruir aquilo conceituado como normal. A arqueologia como ferramenta de estudos do presente tem a capacidade de mostrar como a materialidade influência nos diversos aspectos da contemporaneidade. Ao me deparar com conteúdos ligados a venda de produtos sexuais pude perceber a semelhança com outras áreas do mercado sexual e como esse discurso tem se articulado de maneira similar em outras áreas desse, como a pornografia e a prostituição. Defendo que assim como as pessoas fazem as coisas, de alguma forma os objetos aqui abordados também as fazem, na construção de sua sexualidade, corpo e gênero dos indivíduos que colaboraram com a pesquisa (MILLER, VIANNA, RIBEIRO, 2009). Como observado por Gayle Rubin (1984) num momento de tensões sociais, a sexualidade se torna um meio para canalizar ansiedades sociais. Por mais de um século os estudos da sexualidade estiveram sob domínio da medicina, psiquiatria e psicologia, em que esteve principalmente ligado a hormônios ou a psique (RUBIN, 1984)