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Banca de DEFESA: ALISSON FRANÇA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALISSON FRANÇA SANTOS
DATA: 31/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO: Discurso, Mídia e Ensino: Processos de Objetivação/Subjetivação no Movimento Escolar do Brasil Contemporâneo
PALAVRAS-CHAVES: Movimento escolar; discurso; mídia; ensino; objetivação/subjetivação
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

A presente pesquisa tem como objeto o discurso produzido pelo movimento escolar no Brasil contemporâneo. Para tanto, aludimos, inicialmente, a dois Projetos de Lei (doravante PL), cujas tramitações datam dos anos de 2015 a 2019, como partes das condições de emergência de um conjunto de enunciados desencadeados no ciberespaço. O primeiro, o PL 7800/2016, aprovado em votação pela Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE-AL) em 2015, mas suspenso em 2017, pelo Supremo Tribunal Federal (STF); o segundo, o PL 867/2015, submetido à Câmara dos Deputados em 2015, arquivado anos depois, em 2019. Tais projetos, a despeito de suas especificidades, propunham em comum o “combate à doutrinação”, a punição de professores “por propagação de conteúdo ideológico”. A nossa hipótese é a de que esses diferentes PLs se configuraram como um acontecimento que institucionalizaram os dizeres desse movimento, produzindo uma dispersão de seus enunciados na esfera digital, sobretudo, nas redes sociais. Por essa razão, investigamos o discurso em pauta na página “Escola sem Partido”, presente na plataforma virtual do Facebook. E, com o fim de nortear a nossa pesquisa, elaboramos algumas perguntas decorrentes da problemática apresentada, quais sejam: que saberes são mobilizados pelo discurso do Escola sem Partido e qual a historicidade desses saberes? Por meio dos saberes mobilizados pelo discurso em análise, quais práticas discursivas e não discursivas são perpetuadas? Finalmente, considerando o conjunto de práticas e a mobilização de saberes no discurso do Escola sem Partido, que regularidades podem ser encontradas nos diferentes enunciados examinados? Tais questões apresentaram-se como ponto de partida para a nossa pesquisa, a fim de compreendermos processos de objetivação/subjetivação produzidos pelo movimento escolar do Brasil contemporâneo, em que discurso, mídia e ensino estão conjugados. Para a realização deste trabalho, nossos corpora foram constituídos de dois materiais: o primeiro deles são os artigos 4º e 5º do PL. 867/2015, que tratam dos deveres do professor e do espaço de regulação desses dizeres em sala de aula. O segundo é composto de dez publicações coletadas da página “Escola Sem Partido” na plataforma virtual do Facebook, entre os anos de 2016 e 2019. A análise está fundamentada nos postulados de Michel Foucault ([1969] 2014, [1970] 2014, [1975] 2010), com contribuições de Deleuze (1996), Gregolin, (2015) e Milanez (2019), visando a uma perspectiva de análise “arquegenealógica” do discurso. Finalmente, a nossa pesquisa está amparada em uma abordagem de natureza qualitativa, visto que o interesse de nosso trabalho repousa no caráter subjetivo do objeto analisado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3443837 - MARIA EMILIA DE RODAT DE AGUIAR BARRETO BARROS
Interno - 6426475 - MARIA LEONIA GARCIA COSTA CARVALHO
Externo à Instituição - ANDRÉ LUIZ GASPARI MADUREIRA
Externo à Instituição - NILTON MILANEZ

Notícia cadastrada em: 05/08/2020 12:04
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