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Banca de DEFESA: CARLA CORREIA DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA CORREIA DE ALMEIDA
DATA: 23/01/2019
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE REUNIÕES DO PPGL
TÍTULO: A LEITURA SOB A ÓTICA MIDIÁTICA: UMA BREVE REFLEXÃO PELA ANÁLISE DE DISCURSO
PALAVRAS-CHAVES: Sujeito- leitor. Formações Ideológicas. Mídia. Leitura
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

O sujeito frequentemente é atravessado por discursos pautados na ideologia do fracasso escolar devido à dificuldade em desenvolver habilidades de ler e compreender textos. Esse discurso de fracasso com as habilidades leitoras circula na sociedade, nos meios acadêmicos, na mídia, enfim é uma discursividade que se baseia em técnicas ou habilidades escolares, ou mesmo na cognição, mas que não considera a historicidade e as formações discursivas e ideológicas constitutivas do sujeito enquanto leitor e que atravessam a questão. Este trabalho pretende abordar os efeitos de sentido produzidos por materialidades discursivas que tratam o tema “Leitura” em alguns exemplares da Revista Veja e da Revista Conhecimento Prático de Língua Portuguesa entre os anos de 2000 a 2017, fazendo um contraponto entre essas discursividades e analisando a construção do sujeito- leitor que elas trazem. Intentou-se desenvolver um trabalho analítico, refletindo sobre o conceito de sujeito, pensado por Michel Pêcheux, após as leituras das obras de Althusser e Lacan, e trabalhado por Eni Orlandi, bases teóricas deste estudo. O objetivo é compreender como a forma sujeito leitor é produzida no discurso dessas mídias, além de analisar as formações ideológicas que formam tal materialidade. Assim, observa-se também, como dispositivo teórico-analítico, as formações discursivas e ideológicas que constituem tais discursividades, além das relações de paráfrase e polissemia que elas põem em funcionamento. A questão central é analisar o corpus por meio dos recortes, observando as formações discursivas e ideológicas que são produzidas no fio discursivo da mídia citada sobre a forma sujeito e como a forma sujeito- leitor é construída. Os procedimentos metodológicos foram baseados em uma revisão bibliográfica, possibilitando a reflexão sobre o conceito de sujeito que pertence à AD e levando em conta a análise do corpus. Dessa forma, a reflexão sobre as formações ideológicas que constituem a forma sujeito – leitor nessas revistas- uma de massa, outra voltada aos interessados pela área- podem nortear os pontos principais na relação com as problemáticas encontradas na compreensão da leitura. No corpus analisado, as três materialidades são atravessadas por formações ideológicas tradicionais da educação que, mesmo tentando buscar caminhos inovadores, com novas teorias, o discurso é sempre pautado como tendo um culpado, no caso, ou o aluno, ou o professor, ou a escola. Não há uma colocação embasada na exterioridade, na qual são consideradas as condições de produção que faziam parte do início da instituição escolar e, com isso, do ensino- aprendizagem que não foi para todos com as mesmas condições. O sistema de produção e reprodução das classes sociais também foi levado para a educação. E os discursos anteriores vão se reproduzindo em uma relação parafrástica em que a mesma ideologia sempre é reformulada. Por isso, é relevante essa observação pelo viés discursivo, para que se possa compreender esses discursos predominantes, pois é o discurso da classe dominante. Dessa forma, observando essa relação sócio- histórica, é possível repensar tais discursos e compreender os gestos de leitura de outra forma, transformando as práticas na escola e na sociedade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1305011 - FABIO ELIAS VERDIANI TFOUNI
Interno - 3443837 - MARIA EMILIA DE RODAT DE AGUIAR BARRETO BARROS
Interno - 1198351 - WILTON JAMES BERNARDO DOS SANTOS
Externo à Instituição - ANDERSON DE CARVALHO PEREIRA

Notícia cadastrada em: 07/12/2018 17:21
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